Número de páginas: 416
Título Original: Dead After Dark Selo: Universo dos Livros
Categoria: Romance, Ficção
Autor(es): J.R. Ward, Sherrilyn Kenyon, Susan Squires, Dianna Love
Tradução: Luís Protássio
ISBN: 978-85-7930-329-6
Sinopse: "Ele segurou os punhos de Claire com uma mão, afastou
os cabelos dela para trás e colocou novamente a boca sobre sua garganta. Com a
língua, acariciou-lhe a pele. E voltou a acariciá-la outra vez. E outra vez."
(J.R.Ward)
Mistérios Noturnos reúne contos das quatro maiores autoras
do romance erótico contemporâneo.
Quem é fã da Irmandade da Adaga Negra não
pode perder essas histórias de paixões arrebatadoras e criaturas fantásticas.
Em um só livro, J. R. Ward, Sherrilyn Kenyon, Susan Squires e Dianna Love revelam aventuras eletrizantes. Vampiros apaixonados que lutam pela sobrevivência da espécie, bruxas sensuais e perigosas e um clã de lobisomens para lá de especial surpreendem a cada virada de página.
Uma coletânea irresistível!
RESENHA
O livro Mistérios Noturnos, lançado pela Editora Universo
dos Livros é uma coletânea de contos de várias autoras, as conhecidas J.R. Ward
da Irmandade da Adaga Negra e da série Fallen Angels, ambas publicadas pela
editora Universo dos Livros. A autora Susan Squires que tem vários livros de
bancas lançados pela “falecida” Nova Cultural, além da Sherrilyn Kenyon,
recentemente entrou no mercado nacional com a famosíssima (particularmente
maravilhosa) série Dark Hunters, lançada pela Editora Novo Conceito, dessas
autoras talvez a única desconhecida seja a autora Dianna Love, que
coincidentemente tem como parceira constante a Sherrilyn Kenyon.
Aconselho pessoas maiores de 18 anos para ler o livro, e a resenha, pois todos os contos do livros tem um nuances de erotismo, já que a editora não suavizou em nenhum momento o conteúdo descritivo das cenas.
Aconselho pessoas maiores de 18 anos para ler o livro, e a resenha, pois todos os contos do livros tem um nuances de erotismo, já que a editora não suavizou em nenhum momento o conteúdo descritivo das cenas.
SINOPSE: Claire Stroughton é uma bela advogada que prefere passar
a noite trabalhando em um processo a procurar um grande amor. Todavia, um
encontro de rotina com uma cliente torna-se perigoso – e extremamente sensual –
quando Claire é mantida em cativeiro com um lindo homem que tem uma fome de
outro mundo...
RESENHA: Segundo algumas pesquisas que fiz, esse conto foi surgiu
à ideia da série Irmandade da Adaga Negra, e também li em algum lugar que o
personagem desse livro poderá aparecer futuramente na série, mas isso são
apenas suposições.
O conto de JR Ward é bastante sensual e romântico, narra a
história uma workaholic, a advogada Claire Stroughton que é sequestrada e
mantida em cativeiro junto a um vampiro terrivelmente belo que é filho de uma
cliente rica.
O vampiro foi isolado no porão durante décadas, porém alguns
dias por ano, a mãe fornece uma mulher para ele se alimentar, no caso o “prato
do dia” é Claire.
"- O que é isso? – ela rugiu. – Michael... o que fazem com
você aqui embaixo?
- Aqui é onde devo ficar quando limpam meus aposentos. Ou
quando trazem e levam meus visitantes. Devo acorrentar-me e, depois que
adormeço, Fletcher me liberta.
- Ele droga você? – perguntou espantada, (...). – Alguma vez
você já tentou fugir?
- Basta. Agora, coma.
- Pro inferno a maldita comida. Responda-me – (...). – Já tentou
fugir?
- Isso foi há muito tempo. E uma vez apenas. Nunca mais.
- Por quê?
Ele distanciou-se dela. A corrente presa ao tornozelo
agitou-se no chão de pedra.
- Por que, Michael?
- Castigaram-me.
Santo Deus.
- Como?
- Tentaram tirar-me algo. No final, eu me impus, mas alguém
saiu ferido. Portanto, nunca mais protestei."
Apesar do convívio forçado, Claire vai descobrindo outro
lado desse vampiro, que até o momento nem sequer tinha um nome, além de ser
bonito, ao mesmo tempo é tímido, vulnerável, culto, educado, também dominador e
poderoso, e por todas essas qualidades Claire lhe dá o nome de Michael.
A relação se torna sólida e cheia de paixão, com cenas
bastante sensuais, Michael inicialmente é inexperiente sexualmente, mas com a
dedicação de Claire, e ele um aluno aplicado, se transforma em um amante
insaciável.
Porém eles terão que batalhar para ficar juntos, já que no
decorrer de alguns dias, Claire terá que ir embora, e Michael terá que apagar
sua memória.
Obs.: O linguajar de Michael pode ser estranho, como por exemplo, "Amo-te", mas já que ele está preso há 56 anos, então entende-se que ele mantém as expressões da época.
Conclusão: E puramente romântico, apesar disso tem vários
nuances, a luta que deles para ficarem juntos, toda a trama desenvolvida, é bem
interessante, é dos meus contos preferidos do livro. Além das fãs perceberem da
onde Ward retirou alguns elementos, como territorial, o aroma que exala durante
o sexo, e as características físicas do Michael, assemelha com as características
do Rei Wrath, mas no livro não é citado outros vampiros, tanto que deixa bem
claro que eles não têm a mínima ideia se tem mais alguém da espécie de Michael,
ou até quem é o seu pai.
SINOPSE: Angelia lutou durante toda a vida para ser uma
pessoa mais forte. Agora, com sua Pátria em perigo, ela precisa proteger-se de
Fury e de um clã de lobisomens. Jurando puni-lo, Angelia passa a agir
sozinha... até o caçador virar a caça. Agora, a única forma de sobreviver é
confiar no logo que um dia jurou matar.
RESENHA: Esse conto talvez seja um dos mais complicados,
porque ele faz parte de uma saga intitulada Dark Hunters, e até agora foram lançados apenas dois no Brasil pela editora Novo Século (Amante da Fantasia
(resenha clique aqui) e Prazeres da Noite), no caso esse conto vem na posição
de 16.5, ou seja, faltam 14 livros até a história desse conto, o que dificulta
a leitura por causa das diversas histórias anteriores que tornaram
indecifráveis.
Além disso, a própria saga tem bastante variedade de
personagens, já li os dois primeiros livros da saga, e nos trás a história de
guerreiros macedônios amaldiçoados, nesse conto nos traz a história de um dos
lobos do clã dos lobisomens, então é um espaço de tempo muito grande e uma
falta de conteúdo para conseguir acompanhar o conto, o que muitas vezes o
tornou confuso.
Apesar de todos os infortúnios, realmente você fica cada vez
mais admirada com a autora Sherrilyn Kenyon, ela tem uma narrativa tão fluida,
e tão homogênea que apesar dessas falhas por falta dos livros anteriores, mesmo
assim você se encanta com a história do conto.
O personagem é o lobo Fury, que faz parte do Clã dos Lycos, ele
é irmão de Vane (história contada no quinto livro da série) e Fang (história que
será contada no livro após esse conto), Fury teve uma vida complicada, vivia no
meio de humanos, sendo que todos achavam que ele fosse um, quando descobriram
que ele era um lobo, ele passa por maus momentos, inclusive traído pela melhor
amiga na época.
Quando um ataque deixa um Litariano (mutante que se
transforma em leão), misteriosamente preso em sua forma animal, Fury identifica
que os agressores eram membros do seu antigo Clã, incluindo a melhor amiga e a
mulher que ele amava Angelia, que é uma Tessara (termo grego para “quatro”.
Refere-se a um grupo de quatro Caçadores de Mutantes).
* Litariano: mutante que se transforma em leão.
* Tessara: termo grego para “quatro”. Refere-se a um grupo
de quatro Caçadores de Mutantes.
Ao mesmo tempo em que Angelia tem seus motivos para se dedicar a caça de mutantes que para ela são apenas animais perigosos e irracionais, por outro lado, Fury sendo um homem-lobo terá que defender o seu clã do ataque dos caçadores.
E durante o decorrer do conto, a autora desenvolveu esse
relacionamento, inicialmente pelo desgosto que Fury tinha em relação aos
sentimentos de Angelia, e também até o ponto de Angelia enxergar a verdade, e
não a mentira destorcida contada para ela anos atrás.
Nesse conto aparece demasiadamente vários personagens dos
livros anteriores, como Zarek, Vane, também tem bastante explicação de vários
elementos da saga.
Toda a narrativa da autora tem presente o toque de humor, inclusive nos outros dois livros da saga, Fury inicialmente é um cara sarcástico, os diálogos no inicio
do livro num bar que no caso é um Santuário, onde todos os mutantes podem
entrar, apesar das rusgas entre os clãs, também entre os próprios irmãos, Fang
é um personagem bem interessante, já que ele tem um romance secreto com Aimee
que é irmã de Dev que é um urso que não gosta de lobos, principalmente de Fury.
Apesar de ter poucas cenas sexuais, mas são bastante intensa,
e realmente a editora não suavizou em nada as cenas, igualmente como os demais contos, regada com toques de erotismo.
Por faltar informação já que não li os demais livros, no
caso de Angelia, ela pode viajar no tempo, ou seja, ela é da época medieval,
mas como o Fury também é da mesma época e está vivendo nos tempos atuais, eu
acho que ele também tem esse poder. Outro detalhe é que a transformação de
homem em lobo, e vice-versa eles denominam um poder chamado “mágika”, pelo
menos foi assim traduzido.
* No livro estava como “Que merda é issa?”.
Conclusão: É um conto excelente, apesar de todos esses
pormenores citados, quem ainda não teve a oportunidade de ler os dois primeiros
livros da saga, eu indico a leitura, uma pena não ser lançado pela editora
Universo dos Livros também, mas para quem é leigo na saga Dark Hunters apesar
de ser um conto prazeroso ele torna bastante confuso, mas ao mesmo tempo o
leitor pode perceber a riqueza de detalhes para o futuro desenvolvimento da
saga, porém sou suspeita já que estou apaixonada pela narrativa de Sherrilyn
Kenyon, e estou ansiosa pelos demais livros da série.
LIVROS DA SAGA:
0. Amante da Fantasia (Fantasy Lover) – Julian & Grace
(lançado no Brasil pela Novo Século)
1. Prazeres da Noite (Night Pleasures) – Kyrian & Amanda
(lançado no Brasil pela Novo Século)
1.5.
Dragonswan (conto também presente na Antologia - In Other Worlds) - Sebastian
& Channon
2. Night Embrace - Talon & Sunshine
2.5.
Phanton Lover (Antologia Midnight Pleasures) - V'Aidan & Erin
3. Dance
With The Devil - Zarek & Astrid
4. Kiss of
the Night - Wulf & Cassandra
5. Night
Play - Vane & Bride
5.5. Winter
Born (Antologia Stroke of Midnight) - Dante & Pandora
6. Seize
The Night - Valerius & Tabitha
7. Sins Of
The Night - Alexion & Danger
8. Unleash
The Night - Wren & Maggie
9. Dark
Side Of The Moon - Ravyn & Susan
9.1. Hard
Day's Night Searcher - Rafael Santiago & Celena
9.2. Until
Death We Do Part - Velkan & Esperetta
9.3. Fear
The Darkness – Nick
10. The
Dream Hunter - Arik & Geary
11. Devil
May Cry - Sin & Katra
12. Upon
The Midnight Clear - Aidan & Leta
13. Dream
Chaser - Xypher & Simone
14. Acheron
- Acheron & Tory
14.5. Where
Angels Fear to Tread (Antologia) – Zeke
15. One
Silent Night - Stryker & Zephyra
16. Dream Warrior - Jericho & Delphine
16.5. A Sombra da Lua - Shadow of the Moon (conto do livro
Mistérios Noturnos lançado pela Universo dos Livros) - Fury & Angelia
17. Bad
Moon Rising - Fang & Aimee
18. No
Mercy - Dev & Sam
19. Retribution - Jess & Abigail
20. The Guardian - Seth & Lydia
21. Time Untime (não lançado EUA) - Ren & Kateri
22. Dark Bites
(nov/2012 EUA) - Acheron
SINOPSE: Quando Drew Carlowe volta a ter um lar e está
pronto para recuperar um amor perdido, ele desafaz rapidamente os rumores de
que sua nova propriedade é assombrada por uma belíssima e jovem fantasma. Até que um encontro ardente o deixa
encantado...
RESENHA: Realmente a palavra “ardente” define esse
conto, apesar do conto da Ward ser
bastante sensual, e da Sherrilyn apesar da única cena ser também sensual, mas
em Além da Noite as cenas são bastante sexuais, foi o que me chamou atenção
nesse conto. Além de ser o único conto de época, já que a narrativa passa aproximadamente no ano de 1830.
Drew Carlowe volta a cidade a procura de vingança
basicamente, mas ao chegar o local onde irá ficar, ele encontra uma suposta
fantasma, que na verdade é uma vampira, para afastar os intrusos da casa, Feya
aterrissava os invasores, porém com Drew ela não conseguiu atormentar.
E já que Drew é corajoso e não se intimida, ocorre um
interlúdio amoroso, e com isso tanto Feya e Drew irão redescobrir o prazer e o
amor.
Conclusão: Gostei do conto, mas tenho uma implicância com a
escrita da Susan, acho que ela escreve muita narração e poucos diálogos, li um
livro da autora chamado o Mistério de Ian Rufford, que até faz parte da série
Companion que contem esse conto, mas esse exagero na narração no meu estilo de
leitora as vezes prejudica o ritmo do livro, mas ao mesmo tempo, a autora sabe
escrever brilhantemente bem, quem não se incomoda com esse detalhe irá adorar a
autora, e as cenas são bastante sexuais, não sei se foi tradução ou realmente
está no livro, mas até agora não foi repetido o nome do órgão sexual masculino,
cada tradução ou autor denominou de nomes diferentes.
1) Sacrament (Sarah Ashton e Julian Davinoff)
2) O Mistério de Ian Rufford – The Companion – Bianca 866 – Elizabeth Rockewell e Ian Rufford
3) Instintos Ardentes – The Hunger – Bianca – 872 – Beatrix Lisse e John Stauton
4) Tentação Proibida - The Burning – Bianca 884 - Ann Van Helsing e Stephen Sincai
5) A Sombra de um Homem - One With the Nigth – Bianca 876 - Jane Blundell e Callan Kilkenny
6) One with the Shadows (Kate Malone e Gian Urbano)
7) One With the Darkness (Donnatella di Poliziano e Jergan)
8) Beyond the Night (Drew Carlowe & Feya)
9) Time for Eternity (Frankie Suchet e Henri Foucault)
SINOPSE: Trey McCree nutre um desejo insaciável por Sasha
Armand, uma bruxa cheia de poderes sobrenaturais que podem colocar em risco a
sua vida. Porém, quando eles se unem para conter um guerreiro do mal, Trey
descobre que ela pode fazer muito mais do que seduzir um homem...
RESENHA: A autora desse livro e desconhecida no mercado
nacional, e esse conto faz parte de uma série denomidada Belador, que a autora
Dianna Love escreve em parceria com a autora Sherrilyn Kenyon, e esse é outro
conto que apesar da autora conseguir apresentar um pouco dos elementos que
fazem parte da série, mas ficaria melhor o entendimento de certos aspectos se
tivéssemos contato com os outros livros da série.
Pelo que entendi os três livros que fazem parte da série,
tem um único personagem que é a Evalle Kincaid, que também aparece nesse livro,
e igualmente como o personagem principal não a conhecemos, dentro outros dois
beladors que surgem no decorrer da trama.
"Sasha não tinha muito tempo para praticar, se esperava
salvar sua irmã. Passou a perguntar mais detalhes quando Rowan virou a cabeça.
A colher que sua irmã estava segurando escorregou de seus dedos e espatifou-se
no chão.
Ah, não.
- Rowan... Ei, irmã...- Sasha ficou tensa e amedrontada. A
cabeça da irmã tombou para a frente, os olhos já não eram mais castanhos, mas
de uma cor laranja brilhante. Lembrando o que tinha acontecido da última vez
que Rowan tinha sido tomada pela loucura, Sasha levantou-se e recuou um passo.
Rowan moveu-se tão rapidamente que Sasha não teve chance de
escapar antes de ser pega pela garganta.
- Não faça isso... – Sasha sufocava, agarrando os pulsos
finos da irmã, agora fortes como aço.
- Encontre Ekkbar ou você morre, bruxa - Rowan ameaçou-a com
uma voz aguado que fez com calafrios percorressem a exponha de Sasha."
Bom... mas o conto trata-se de um Belador, Trey McCree, que
luta contra seres sobrenaturais perigosos, especialmente demônios, sendo que um
desses demônios, erroneamente convocado por uma bruxa, e coincidentemente essa
bruxa é Sasha Armand, o grande amor da vida de Trey."
O fim de uma guerra civil no dia dos Finados, entre Beladors
e Kujoo. A deusa dos Beladors, Macha (uma deusa celta) tinha feito um acordo
com Shiva, o deus indu responsável pelos Kujoo, para colocar um ponto final na
guerra, enquanto Macha ordenou que os poderes do Beladors ficariam mais fracos
nesse dia, e Shiva por se sentir traído pelos Kujoo, os mandou como castigo
viverem aprisionados no Monte Meru, o líder dos Kujoo queria escapar da prisão
o que gerou toda a complicação para Sasha e Trey, já que eles teriam que
combater um dos soldados Kujoo, e também um bruxo indu que queria libertar o
seu líder e ao mesmo tempo se vingar dos Beladors.
Mais ou menos como descrevi acima, somente lendo o conto ou até os livros para entender melhor,
mas realmente é uma abordagem muito interessante, gostei dessa mistura de
deuses celtas e indus, é diferente totalmente dos outros contos, e também de
qualquer coisa que tenha lido.
E também um personagem me chamou atenção que foi Lucien, um
guerreiro que faz parte de uma organização chamada Viper, que momentaneamente
Trey também faz parte. E praticamente uma CIA sobrenatural. Desconfia-se que
ele tenha um passado obscuro, e que talvez ocorra um belo romance com Rowan,
uma bruxa e irmã mais velha de Sasha.
Conclusão: Depois de ler esse conto, realmente instiga a querer mais, espero que
alguma editora publique os livros dessa autora no Brasil, gostei dos elementos
e aspectos abordados e seria bem melhor se fossem desenvolvidos em um livro também,
e o ritmo da narrativa que é realmente alucinante, por causa da variedade de
informações, apesar de você sentir um toque de Sherrilyn, mas sente que Dianna
também tem uma competência enorme.
Série Belador
- Blood Trinity - Evalle Kincaid
- Alterant - Evalle Kincaid
- Curse - Evalle Kincaid
- Beijo de Adeus à Meia-Noite (conto de Mistérios Noturnos) - Trey McCree & Sasha Armand
- Fire Bound (conto adicional) - Devon Fortier dos Beladors & Joleen Mac
CONCLUSÃO GERAL: Gostei de todos os contos, cada um tem suas
particularidades, o conto História Familiar da J.R. Ward, é um conto perfeito,
porque ele tem inicio, meio e fim, sem deixar confusões, além de ser romântico
e encantador, mas ao mesmo tempo temos A Sombra da Lua de Sherrilyn Kenyon, que
é envolvente, interessante e muito bem desenvolvido e nos mostra tanta riqueza
de elementos que a deixa estimulada a ler o restante da saga Dark Hunters, e
mesmo com toda a minha implicância com excessos de narração, Além da Noite da
Susan Squires é altamente sensual e perturbador, mas o que me instigou mais e
realmente me conquistou foi Beijo de Adeus à Meia-Noite da Dianna Love, gostei da
perspectiva do desenvolvimento da narrativa, e realmente reafirmo que gostaria
muito que alguma editora pudesse publicar algum livro dessa autora, tem um
potencial de criatividade enorme, o conto é realmente empolgante.
DEUSA MACHA: A deusa Macha foi adorada na Irlanda mesmo
antes da chegada dos celtas. Ela é uma deusa Tríplice associada com Morrigan a
deusa da guerra e da morte. É ligada também a Dana no aspecto de fertilidade da
mulher. Seu pai era o "Aed, o vermelho" e sua mãe era Ernmas (druida
feminina).
As três Morrighan são:
Nemain - "frenesi", a que confunde as vítimas e
espalha medo;
Morrighan - "Grande Rainha", a qual planeja o
ataque e incita à valentia;
Macha - o corvo que se alimenta dos cadáveres em combate.
Está também associada a troféus de batalha sangrentos, como as cabeças
recolhidas dos inimigos, chamadas de "a Colheita de Macha". Esta sua
ligação com a arte da batalha é reforçada nome das Mesred machae, os pilares
das fortalezas, onde as cabeças dos guerreiros derrotados eram empaladas.
Macha é também a deusa que guia às almas ao além-mundo. Ela
vive na terra dos mortos à oeste. Antes de sua ligação com à morte, ela
representava a quintessência das fadas. É igualmente considerada uma deusa da
água semelhante a Rhiannon e Protetora dos Eqüinos como Epona. Está ainda,
associada à deusa do parto, especialmente se este for de gêmeos.
Há diversas lendas que convergem à deusa Macha. Às vezes ela aparece como sendo pertencente ao povo de Tuatha Dé Danann, mas em outras surge como uma rainha mortal. Portanto, é normal a confusão a respeito do que realmente ela é. Macha foi esposa de Nemed e consorte de Nuada; chamada de "Mulher do Sol". Ancestral do Galho Vermelho, é a Rainha da Irlanda, filha de Ernmas e neta de Net.
Seu corpo é o de um atleta e seus símbolos são o cavalo e o corvo. Macha está presente no "Livro das Invasões" quanto nas lendas do Ciclo de Ulster. Esta deusa é uma deidade tipicamente celta, pois em dado momento ela parece ser suave e generosa, para em outro transformar-se em terrível mulher guerreira.
Em algumas fontes, Macha é citada como uma das três faces de Morrighan, a maravilhosa deusa da guerra, da morte e da sensualidade. No "Livro das Invasões", a seguinte frase descreve esta triplicidade; "Badbh e Macha, grandes poderes. Morrighan que espalha confusão, Guardiãs da Morte pela espada, Nobre filhas de Ernmas.
" Nesse contexto, Macha é retratada como uma mulher alta e destacada, vestindo uma túnica vermelha e cabelos castanho-amarelados. Estas três deusas esconderam o desembarque dos Thuatha Dé Dannan na Irlanda no início dos tempos. Elas fizeram o ar jorrar sangue e fogo sobre oa Fir Bolgs, aqueles que inicialmente se opuseram contra os Thuatha, e depois os forçaram a abrigá-los por três dias e três noites. No "Livro Amarelo de Lecan", Macha é glosada como "um corvo, a terceira Morrighan".
DEUS SHIVA: Shiva ou Xiva é um deus ("Deva") hindu, o
Destruidor (ou o Transformador), participante da Trimurti juntamente
com Brama(Brahma), o Criador, e Vixnu (Vishnu), o
Preservador.
Uma das duas principais linhas gerais do hinduísmo é
chamada de xivaísmo, em referência ao deus.
1. Yôga
Na tradição hindu, Shiva é o destruidor, que destrói para
construir algo novo, motivo pelo qual muitos o chamam de "renovador"
ou "transformador". As primeiras representações surgiram no período Neolítico (em
torno de 4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o "Senhor dos
Animais". A criação da ioga, prática que produz transformação física,
mental e emocional, portanto, intimamente ligada à transformação, é atribuída a
ele.
Shiva é o deus supremo (Mahadeva), o meditante (Shankara) e
o benevolente, onde reside toda a alegria (Shambo ou Shambhu).
2. O trishula
Shiva segurando o trishula
O tridente que aparece nas ilustrações de Shiva é otrishula.
É com essa arma que ele destrói a ignorância nos seres humanos. Suas três pontas
representam as três qualidades dos fenômenos:tamas (a inércia), rajas (o
movimento) e sattva (o equilíbrio)
3. A serpente
A naja é a mais mortal das serpentes. Usar uma
serpente em volta da cintura e do pescoço simboliza que Shiva dominou a morte e
tornou-se imortal. Na tradição da ioga, ela também representa kundalini,
a energia de fogo que reside adormecida na base da coluna. Quando despertamos
essa energia, ela sobe pela coluna, ativando os centros de energia (chakras) e
produzindo um estado de hiperconsciência (samádhi), um estado de consciência
expandida.
4. Ganga
No topo da cabeça de Shiva se vê um jorro d'água. Na verdade
é o rio Ganges (Ganga) que nasce nos pés do Senhor Vishnu, e jorra na
cabeça de Shiva. Há uma lenda que diz que Ganges era um rio muito violento e
não podia descer à Terra pois a destruiria com a força do impacto. Então, os
homens pediram a Shiva que ajudasse e ele permitiu que o rio tão logo saísse do
Mundo Espiritual, caísse primeiro sobre sua cabeça, amortecendo o impacto e
depois, mais tranquilo, corresse pela Terra.
5. Lingam
Lingam ("emblema", "distintivo",
"signo"), também chamado de linga, é o símbolo fálico de
Shiva. Ele representa o pênis, instrumento da criação e da força vital, a
energia masculina que está presente na origem do universo. Está
associado ao poder criador de Shiva.
O lingam é o emblema de Shiva. Na Índia,
reverenciar o lingam é o mesmo que reverenciar a Shiva. Ele pode ser feito em
qualquer material, embora o preferido seja o de pedra negra. Na falta de uma
escultura, se constrói um lingam com a areia da praia ou do leito do rio; ou
simplesmente se coloca em pé uma pedra ovalada.
É comum, nos templos, se pendurar sobre o lingam uma vasilha
com um pequeno orifício no fundo. A água é derramada constantemente sobre ele
numa forma de reverência. A base dolingam representa yoni, a vagina,
mostrando que a criação se dá com a união do masculino e feminino.
6. Damaru
Shiva, como Nataraja.
O tambor em forma de ampulheta representa
o som da criação do universo. No hinduísmo, o universo brota da sílaba /ôm/.
É interessante comparar essa afirmação com a conhecido prólogo do Evangelho
de São João: "No princípio era o Verbo (a sílaba, o som). E o Verbo era Deus.
(...) Tudo foi feito por Ele (o Verbo) e sem Ele nada se fez."
É com o som do damaru que Shiva marca o ritmo do universo e
o compasso de sua dança. As vezes, ele deixa de tocar por um instante, para
ajustar o som do tambor ou para achar um ritmo melhor e, então, todo o universo
se desfaz e só reaparece quando a música recomeça.
7. Fogo
Shiva está intimamente associado ao fogo, pois esse
elemento representa a transformação. Nada que tenha passado pelo fogo,
permanecerá o mesmo: o alimento vai ao fogo e se transforma, a água se evapora,
os corpos cremados viram cinzas. Assim, Shiva nos convida a nos
transformarmos através do fogo da ioga. O calor físico e psíquico que essa
prática produz nos auxilia a transcender nossos próprios limites.
8. Nandi
Nandi ("aquele que dá a alegria") é o touro branco
que acompanha Shiva, sua montaria e seu mais fiel servo. O touro está associado
às forças telúricas e à virilidade. Também representa a força física e a
violência. Montar o touro branco, significa dominar a violência e controlar sua
própria força.
Sua devoção por seu senhor é tão grande que sempre se
encontra sua figura diante dos templos dedicados a Shiva. Ele está deitado,
guardando o portão principal.
9. A lua crescente
A lua, que muda de fase constantemente, representa a
ciclicidade da natureza e a renovação contínua a qual todos estamos sujeitos.
Ela também representa as emoções e nossos humores que são regidos por esse
astro. Usar um crescente nos cabelos simboliza que Shiva está além das emoções.
Ele não é mais manipulado por seus humores como são os humanos, ele está acima
das variações e mudanças, ou melhor, ele não se importa com as mudanças pois
sabe que elas fazem parte do mundo manifesto. Os mestres que se iluminaram afirmam
que as transformações pelas quais passamos durante a vida (nascimento e morte,
o final de uma relação, mudança de emprego, etc.) não afetam nosso ser
verdadeiro e, portanto, não deveríamos nos preocupar tanto com elas.
10. Nataraja
Neste aspecto, Shiva aparece como o rei (raja) dos
dançarinos (nata). Ele dança dentro de um círculo de fogo, símbolo da renovação
e, através de sua dança, Nataraja cria, conserva e destrói o universo. Ela
representa o eterno movimento do universo que foi impulsionado pelo ritmo do
tambor e da dança. Apesar de seus movimentos serem dinâmicos, como mostram seus
cabelos esvoaçantes, Shiva Nataraja permanece com seus olhos parados, olhando
internamente, em atitude meditativa. Ele não se envolve com a dança do universo
pois sabe que ela não é permanente. Como um yogue, ele se fixa em sua própria
natureza, seu ser interior, que é perene.
Em uma das mãos, ele segura o Damaru, o tambor em forma de
ampulheta com o qual marca o ritmo cósmico e o fluir do tempo. Na outra, traz
uma chama, símbolo da transformação e da destruição de tudo que é ilusório. As
outras duas mãos, encontram-se em gestos específicos. A direita, cuja palma
está a mostra, representa um gesto de proteção e bênçãos (abhaya mudrá). A
esquerda representa a tromba de um elefante, aquele que destrói os obstáculos.
Nataraja pisa com seu pé direito sobre as costas de um anão.
Ele é o demônio da ignorância interior, a ignorância que nos impede de perceber
nosso verdadeiro eu. O pedestal da estátua é uma flor de lótus, símbolo do
mundo manifestado.
A imagem toda nos diz: "Vá além do mundo das
aparências, vença a ignorância interior e torne-se Shiva, o meditador, aquele
que enxerga a verdade através do olho que tudo vê (terceiro olho, Ájña
Chakra)."
11. Pashupati
Pashupati ("senhor dos animais", de pashu,
"animais", "feras", "bestas", e pati,
"senhor", "mestre") é uma das primeiras representações de
Shiva e surgiu no neolítico, por volta de 4.000 a.C.. É representado com três
faces, olhando o passar do tempo (passado-presente-futuro). A coroa em forma de
cornos de búfalo evidencia a proximidade de Shiva com esse animal que
representa as forças da terra e da virilidade. Pashupati está sentado em
posição de meditação, o que nos faz pensar que as técnicas meditativas já
existiam naquele período. Os quatro animais ao seu redor são o tigre, o
elefante, o rinoceronte e o búfalo.
Por ser o Senhor das Feras, Pashupati podia
meditar entre elas sem ser atacado. Mas, há um outro simbolismo. Esses animais
podem representar nossas emoções e instintos mais básicos como o orgulho, a
força bruta, o ódio e a sexualidade desenfreada. Pashupati, então, é também
aquele que domou suas feras interiores, suas emoções e convive sabiamente com
elas. O Shiva Purana, conta que os deuses estavam em luta com os demônios e,
como não estavam conseguindo vencê-los, foram pedir auxílio a Shiva. Shiva lhes
disse: "Eu sou o Senhor dos Animais (Pashupati). Os corajosos titãs só
poderão ser vencidos se todos os deuses e outros seres assumirem sua natureza
de animal." Os deuses hesitaram pois achavam que isso seria uma
humilhação. E Shiva falou novamente: "Não é uma perda reconhecer seu
animal ( a espécie que corresponde no mundo animal ao princípio que cada deus encarna
no plano universal). Apenas aqueles que praticam os ritos dos irmãos dos
animais (Pashupatas) podem ultrapassar sua animalidade." Assim, todos os
deuses e titãs reconheceram que eram o rebanho do Senhor e que ele é conhecido
pelo nome de Pashupati, O Senhor dos animais. Esse textos nos mostra a ligação
do Yoga primitivo com o Xamanismo.
12. Ardhanaríshvara
O lado direito da estátua é claramente masculino,
apresentando os atributos de Shiva: a serpente, o tridente, etc. Do lado
esquerdo, vemos uma figura feminina, com os trajes típicos, o brinco feminino,
etc. Esse aspecto de Shiva representa a união cósmica entre o princípio
masculino (Shiva) e o feminino (Parvati), entre a consciência (Shiva) e a
matéria (Parvati).
As cobras que Shiva usa como colares e braceletes
simbolizam o seu triunfo sobre a morte, a sua imortalidade.
O filete de água que se vê jorrar de seus cabelos
é o rio Ganges. Conta a lenda que o Ganges era um rio muito revolto que
corria na morada dos deuses. Os homens pediram para que o rio corresse também
na terra. Porém, devido à violência do rio, seu impacto com a terra seria muito
violento, terminando por aniquilá-la. Para resolver o problema, Shiva permitiu
que o rio primeiro passasse por sua cabeça para amenizar o impacto com a terra,
em seguida escorresse suavemente pelos seus longos cabelos.
Sendo o asceta eremita da Trimurti, Shiva é considerado o
criador do Yôga, que teria ensinado pela primeira vez a sua esposa Parvati.
FONTE: BLOG CANTINHO
DOS DEUSES (clique aqui para acessar)

Adorei a resenha Patthy! Esse livro é espetacular! E vc enriqueceu a sua resenha falando de cada conto em especial e ainda fez uma pesquisa sobre a série da qual cada conto faz parte e ainda acrescentou curiosidades sobre deuses! Adorei mesmo! Eu já li o livro mas não o resenhei. Mas pretendo ler novamente resenha-lo no IN posteriormente. Parabéns pela resenha, linda!!! E aja torneira poderosa nesse livro não? hahahaha
ResponderExcluirE não precisam de hidráulico funciona sempre. kkkkkkkkkkkkk
ExcluirQue post maravilhoso é esse???
ResponderExcluirFiquei de queixo caído com os quotes!!!
eu tenho o livro mas ainda não li,preciso passá-lo na frente dos outros,vocês sabem provocar um seguidor!!!!
QUERO/PRECISO ler now!!!!
bjsss
Bianca
www.apaixonadasporlivros.com.br
Eu gostei muito dos contos, apesar desses que fazem parte de alguma série você ficar meio perdida.
ExcluirTalvez o que confunde um pouco é do da Dianna, mas ao mesmo tempo instiga para você ler a série da autora, ela escreve muito bem, gostei demais.
Resenha pra lá de estimulante, quem dera topar com um desses tipos por aqui. Mas como não sou exigente podem sem os quatro também, nem ligo.
ResponderExcluirAcho que meu conto favorito vai ser o primeiro mesmo; seguido do quarto. Fiquei bem curiosa para conhecer o estilo da Dianna, parece envolvente.
Agora é só encontrar meu livro em casa e partir para o delírio... hehe.
Bjkas!
Monique Martins
@moniquemar
Ótima resenha Pati, como sempre! Esse livro dividiu bastante as opiniões pelo que eu pude perceber, mas tenho muito interesse em apreciá-lo melhor, principalmente o personagem que se assemelha ao Wrath...kkkk. Beijo!
ResponderExcluirOi Pá!
ResponderExcluirVOcê é malvada! Só porque não tenho o livro ainda, você fica fazendo isso só para que eu passe vontade kkkkkkk
Bjs!
Uau, que maravilha de resenha!!!!!
ResponderExcluirAmiga, amei!!! Uma riqueza de detalhes, um cuidado com as montagens e com a escolha das passagens, tudo de bom.
Eu já queria ler o livro, agora mais ainda!!!!
Beijoooos, amei msm!!!!
Gih
http://kastmaker.blogspot.com/
quero muito ler esse livro,tem a J.R.Ward no meio? Então já tô lá! ^^
ResponderExcluirAmeeeeei sua resenha, muito muito bem escrita!
ResponderExcluirEu to igual uma louca atrás do PDF desse livro e não consigo achar...vs sabe de algum lugar em que eu possa baixá-lo?
xO xO