Uma vida que parece um conto de fadas
Linda, sexy e bem-sucedida, Nora Sinclair é desejada pelos
homens e invejada pelas mulheres. E sua vida tem tudo para ficar ainda mais
perfeita quando seu namorado, o atraente e rico Connor Brown, pede sua mão em
casamento. Mas o que para muitos seria o começo do “felizes para sempre”, para
Nora é a contagem regressiva para “até que a morte os separe”.
Uma sucessão de acontecimentos misteriosos
Coisas muito estranhas ocorrem às pessoas próximas a Nora,
principalmente aos homens que entram em sua vida. E isso acaba despertando o
interesse do FBI. Sarcástico, malicioso e implacável, o agente John O’Hara é
esperto o suficiente para saber que belas fachadas podem esconder grandes
perigos. Se há algo de errado com Nora, ele é o homem certo para descobrir.
Um detetive dividido entre a justiça e a obsessão
Mas a primeira coisa que O’Hara vai aprender é que Nora não
seduz os homens, simplesmente. Ela os domina. Quanto mais tempo o agente passa
perto dela, mais confuso se sente, até já não ter certeza se ainda está em
busca da verdade ou se virou prisioneiro de uma atração que pode ser fatal.
Nora Sinclair é uma requisitada designer de interiores,
sofisticada, sedutora e inteligente. Ela acaba de ficar noiva de Connor Brown,
um administrador de fundos de investimento muito rico. Tudo parece perfeito na
vida dos dois, mas dias depois do pedido de casamento Connor morre de repente.
A necropsia indica óbito por parada cardíaca. No entanto, essa morte súbita
pode esconder o crime perfeito.
Para sua grande surpresa, Nora é procurada por um corretor
que lhe diz que ela é a única beneficiária de um seguro de vida milionário
deixado pelo noivo. O que ela jamais poderia imaginar é que alguém se
interessaria pelos muitos mistérios que a cercam.
Ao mesmo tempo, em outro canto da cidade, um homem mantém
uma jovem refém. A única pessoa capaz de salvá-la é um estranho que atende pela
alcunha de Turista. No centro desse caso há uma peça-chave: uma mala cheia de
segredos.
O agente do FBI John O’Hara é chamado para investigar.
Sarcástico e perspicaz, o detetive é especialista em improvisar e consegue
manter a frieza até nos piores momentos.
Será que esses casos
têm algo em comum? Enquanto corre para salvar sua vida, O’Hara vai aprender que
uma mulher tem muitas armas. A sedução é apenas uma delas.
Comecei minha fascinação por livros do gênero policial por
culpa de James Patterson, por sua narrativa ágil e eletrizante que faz fluir a
leitura, e com o livro Lua de Papel não foi diferente, tem todos esses
elementos, porém algumas coisas me incomodaram...
Um hábito de Patterson e de outros autores, terem várias investigações
acontecendo simultaneamente, uma o leitor é um observador, por exemplo, sabe
quem é o assassino e fica na expectativa de como será descoberto, ou o leitor é
o investigador juntamente com os personagens irão desvendando os mistérios da
trama.
Mas em Lua de Mel o
autor nos deixou muito como observador, não que isso tenha perdido a
expectativa do desenrolar da investigação, porém um leitor mais exigente
poderia após a leitura entender que foram fracas algumas motivações acontecidas
durante a investigação, mas vamos o contexto do livro...
Como está explicitada na sinopse, Nora Sinclair é uma bem
sucedida designer de interiores, bonita, rica e sexy, além de ter um homem bem sucedido e apaixonado aos seus pés, ou
seriam homens???? Porém a vida dos sonhos de Nora pode se tornar um pesadelo.
Depois de um pedido de casamento romântico e como presente
de noivado uma novinha Mercedes conversível, infelizmente o noivo Connor Brown
faleceu de ataque cardíaco aos 40 anos, e mais traumático de tudo Nora
presenciou tudo. Coitadinha?!?!?!?
Nora ficou tão traumatizada que precisou de consolo nos
braços do marido, um famoso escritor Jeffrey Walker, como assim??? Ou seria ex-marido???? Não, o ex-marido era o médico cardiologista,
isso.... o noivo era o Connor. Confuso não???? Como diria... “manutenção
masculina”.
Mas só porque tem uma diversidade masculina, não quer dizer
que ela seja uma assassina, ela é apenas ambiciosa, ardilosa e mostra o leitor
que faz tudo para conseguir o que quer, e seu alvo principal é homens ricos e
bem estabelecidos, mas quem a culpa? É unânime hoje vermos personagens
femininas se relacionando com homens poderosos e apaixonados proporcionando
vários mimos caros???? Ela é uma pobre mortal...
Por essas várias coincidências ela é secretamente
investigada pelo detetive Jonh O’Hara ele é um agente da FBI especializado
nesse tipo de caso, porém ele tem um fraco por mulheres bonitas, e é uma das
causas do declínio do seu casamento, e também poderá se tornar um problema para
a solução do caso.
Nora é uma mulher poderosa e atraente que sabe usar seus atributos femininos para conquistar qualquer tipo de homem, mesmo que O’Hara não esteja na "lista da Forbes", Nora sente uma atração por ele, e não é diferente atração dele por ela. E isso foi um erro para ambos de maneiras diferentes.
Essa relação dos personagens que não foi muito convincente,
não pela atração, conhecendo a personalidade dos personagens o leitor já
vislumbrava uma relação bastante sexual do casal, porém o envolvimento de O’Hara
sendo ele um agente muito experiente de campo, incomodam um pouco com algumas
situações passadas por ele, o questionamento que o leitor fica e como ele se
tornou tão vulnerável em algo com muitas provas a favor?
E por falar em relação sexual, esse livro o autor abusou
dessas passagens, praticamente todos o momentos de Nora com seus parceiros
envolvia um ato sexual, isso e explica pela teoria da personalidade de Nora que
foi desenvolvida pelo autor.
Conclusão:
Uma trama muito superficial, mas mesmo assim não deixou de
ser tão interessante que prende o leitor de início ao fim, tanto pelo motivo de
como será resolvido o caso, igualmente de como os assassinatos aconteciam sem
descobrirem a verdadeira causa.
Tem uma investigação paralela feita por alguém denominado,
Turista, que interliga um caso no outro, porém novamente faltou um pouco de
desenvolvimento.
Um dos pontos positivos foi a crítica ao sistema de justiça
americano que muitas vezes faz “vistas grossas” alguns criminosos em potencial
em detrimento de não revelação de corrupções políticas essencialmente
financeiras.
Indico a leitura do livro pela trama em si, mas não
indicaria como primeira leitura do autor. O primeiro livro da série Private
(resenha aqui), ou um dos livros da série Alex Cross ou até mesmo da série Clube das Mulheres Contra o Crime, seriam bons livros que indicaria como um excelente exemplo da
qualidade de narrativa de James Patterson.
Reafirmo novamente o livro não é horroroso ou ruim, para
dizer a verdade gostei muito da leitura, porém como qualquer autor com muitos
livros tem alguns ótimos, muitos bons e bons, Lua de Mel está na terceira
categoria, ou seja, um bom livro.
Curiosidade
O livro Lua de Mel foi lançado como livro independente, porém
pesquisando no site do autor encontrei um segundo livro lançado intitulado Second Honeymoon (clique aqui), com John O’Hara como
personagem principal em outra investigação, então fica dúvida será que tornará
uma série ou apenas serão dois livros?
Oi Pá!
ResponderExcluirEntre todos os livros que já li do Patterson, esse é um dos mais fraquinhos =(
Confesso que esperava mais da história, mas não consegui gostar do protagonista e isso acabou com qualquer vontade de ler =(
Bjs!
Oi Paty,
ResponderExcluirEu amo James Patterson, já li alguns livros dele, mas agora que li tua resenha fiquei com o pé atrás, me pareceu bem fraco.
Acho que isso de ter outras investigações paralelas é uma caraterística dele, acho que aconteceu em todos os livro, acredito que ficaria melhor se fosse focado em apenas um caso.
Eu li em algum lugar que esse seria o primeiro livro de uma série (mais uma :().
Tenho Lua de Mel aqui em casa, não gostei muito da capa, mas espero conseguir ler logo.
Beijos.
Katielle
Katielle, o que me incomodou é que o autor não foi muito convincente nas decisões, o relacionamento do detetive com a suposta criminosa achei tão sem sentido, e só foi baseado em sexo, ou seja, não teve um envolvimento afetivo, além do outro lado da ex-mulher, ele fez um detetive inteligente mas com cabeça de garoto de 15 anos. Apesar de achar os detetives dos livros da James um pouco infantiloides, mas esse de Lua de Mel é muito tapado.
ExcluirGostei bastante da resenha Patthy. Esse livro tem mesmo uma narrativa e desenvolvimento dos personagens bem diferente do comum que vizualizamos nos livros do Patterson. Isso talvez aconteça porque ele não escreveu o livro sozinho, então querendo ou não existe a influência e o jeito de uma outra pessoa na narrativa. Como vc disse, diferente, mas não ruim... Quem conhece o autor estranha um pouco... Eu gostei do livro, porque gosto muito de Patterson e Coben.
ResponderExcluirEu adoro suas resenhas,e todo mundo fala muito bem desse autor,esse livro está lá em casa e eu não consigo ler...
ResponderExcluirE como ainda não li nada dele,não devo reparar nessa diferença da narrativa...
bjsss
Bianca
http://www.apaixonadasporlivros.com.br/
Oi Pat, resenha primorosa como sempre.
ResponderExcluirEu ainda não li nada deste autor, mas tenho muita vontade de conhecer seus livros, já que as resenhas que leio sobre eles, são semrpe elogiosas.
E claro que vou seguir seu conselho. Irei iniciar minha leitura de Patterson por uma de suas séries mais conhecidas. Bjus
Lia Christo
www.docesletras.com.br
Gostei da resenha Pati. Já li alguns livros do James Patterson e curti bastante. Quero muito ler Lua de Mel,mas devido as suas ressalvas, não irei com muita sede ao pote. Beijo!
ResponderExcluirAcabei de ler e fiquei decepcionada. Pq a Olivia matou o marido? ? Qual era o conteúdo da carta que ela escreveu para a nora? ? Imaginei que fosse ser revelado o motivo da nora ser tão ruim com as pessoas que gostava dela!!!! Livro muito vazio. Posso dizer que o melhor livro de James que li até hj foi CARTAS DE SUZAN PARA NICOLAS
ResponderExcluirTambém fiquei esperando saber o que tinha na carta, e não entendi como conseguiram encontrar Nora através da marca d'agua de um bilhete. Ficou bem vago esse final, além disso achei a relação entre os casos investigados muito forçado. Do início até a metade do livro estava bem interessante, mas o final realmente foi decepcionante, esperava muito mais quando comecei a ler.
Excluir