Tradução: Teresa Carneiro
Páginas: 272
Formato: 16 x 23 cm
Peso: 340g
Acabamento: brochura
Lançamento: 15/04/2013
ISBN: 9788580411416
EAN: 9788580411416
Preço: R$ 29,90
Leia um trecho: CLIQUE AQUI
Sinopse: Lorde Hayden Rothwell chega à casa de Alexia Welbourne
sem aviso e sem ser convidado – um homem poderoso e sedutor, movido por
interesses obscuros. Sua visita anuncia a ruína financeira da família de Alexia
e o fim das esperanças da jovem de um dia conseguir um bom casamento.
Para se sustentar, a moça recebe a proposta de ser dama de
companhia de Lady Henrietta Wallingford e preceptora de sua filha. O problema é
que a oferta vem do sobrinho de Henrietta, ninguém menos que lorde Hayden.
Morando na casa da tia de Rothwell, Alexia descobre que a
proximidade com o homem que destruiu sua família pode ser perigosamente
irresistível. Num gesto impensado, ela se entrega a ele, e ambos se veem
obrigados a se casar.
O que Alexia não sabe é que os atos aparentemente arrogantes
de seu belo e sensual marido são motivados por uma dívida de honra que pode
levá-lo a sacrificar tudo.
Com tantas mágoas e segredos entre eles, o casal tem tudo
para se manter afastado. Mas Hayden é um homem apaixonante e Alexia, a tentação
que o faz perder a cabeça. Morando sob o mesmo teto, eles acabam se aproximando
e, juntos, vão descobrir um jogo de sedução em que cada um faz as próprias
regras.
“Madeline Hunter é magistral na arte de envolver o leitor e
criar personagens realistas e emoções fortes.” – Booklist
Nunca tinha enrolando tanto para escrever a resenha de um
livro como As Regras da Sedução, tinha feito a resenha, apaguei tudo e estou
refazendo a resenha, mas falando com algumas amigas blogueiras, cheguei a
conclusão que todas passam por isso, quando você realmente amou a leitura de um
livro.
As Regras da Sedução foi realmente um desses livros,
principalmente com um início de leitura tão receoso por causa de algumas
críticas em relação a narrativa de Madeline Hunter que li em algumas resenhas,
enquanto os outros dois livros tanto da Julia Quinn quanto da Lisa Kleypas
renderam em sua grande maioria críticas muitos positivas.
Como citei anteriormente uma característica interessante
está essencialmente na descrição comportamental dos personagens, e talvez um
dos aspectos que realmente admirei na narrativa de Hunter, foi a forma que a
autora construiu as mulheres, todas as mulheres dos quatro livros da série tem
perfis peculiares em relação as ladies do romances que estamos acostumadas a
ler...
Alexia Welbourne, uma
moça em torno dos 26 anos, foi criada para ser uma dama de sociedade, porém
depois do falecimento do pai, além de ficar sozinha e na pobreza, ela pediu
ajuda dos primos, a família Longworth, já que os primos Benjamim e Timothy são
sócios de um próspero banco.
Mesmo Alexia sendo considerada da família, principalmente pelas primas Rosalyn e Irene, que construíram uma amizade sincera, porém existe uma distinção nas regalias em relação as suas primas, e isso a deixa segura porque caso acontece algo a família ela poderá ser descartada, e isso ficou mais presente após a morte do primo Benjamim há 4 anos, diferente de Timothy, Ben lhe dava uma atenção especial, existe uma ligação romântica entre eles.
E os temores de Alexia se tornaram reais, já que o banco que
Timothy era sócio está praticamente a falência, e com isso a família terá que
vender tudo para saldar as dívidas, e trocar a cidade por uma vida mas simples
no campo, porém Alexia não irá junto com a família, o primo alegando que não
tem condições de sustentá-la, já que está difícil para ele e as irmãs.
Alexia terá que se reerguer novamente, e agora ela realmente
está sozinha, e talvez a única pessoa que irá ajudá-la, é a pessoa que ela
aprende odiar e injustamente culpada pelo declínio financeiro da família
Longworth.
Hayden Rothwell, um homem de negócios financeiros, foi um
grande amigo desde a infância de Ben Longworth, e devido essa amizade que se
solidificou ainda mais depois da guerra na Grécia (pela época deve ter sido a
Guerra de Independência da Grécia, veja abaixo), na qual vitimou Ben. Lorde
Hayden depois de uma promessa feita a Ben, sente-se responsável pela família,
por isso aceita mesmo não sendo, o culpado pela falência do banco.
"A guerra de independência da Grécia (1821–1829), também conhecida como a Revolução Grega, foi uma guerra promovida pelos gregos com o intuito de conquistar a independência da Grécia contra o Império Otomano. Após o longo período de conflito e com a ajuda das Grandes potências, a independência foi finalmente garantida por meio do Tratado de Constantinopla em julho de 1832. O povo grego foi o primeiro a adquirir o estatuto de Estado soberano frente ao Império Otomano. O aniversário do dia da independência (25 de Março 1821) é um feriado nacional na Grécia.”
Na realidade os responsáveis são os irmãos Longworths, por
fazerem negócios escusos prejudicaram financeiramente o banco e o seu sócio
Darfield. Timothy incentiva ainda mais a família pensar que a culpa é
exclusivamente do "maléfico" Lorde Hayden, e com isso sair de
inocente perante a família.
Mas por trás da aparência sisuda e para família Longworth, é
um homem integro, honesto e solidário que sensibiliza com a situação de Alexia
e a convida a ficar na casa para ser preceptora e dama de companhia da sua
prima Caroline que irá chegar na cidade para a sua primeira apresentação na sociedade.
Ao mesmo tempo há uma atração de Hayden por Alexia, apesar
de não ter grandes atributos atraentes, ele se encanta pela personalidade,
porque mesmo com tudo que está passando,
ela não se deixa abater e enfrenta várias vezes Hayden com palavras que induzem
a querer que Hayden tenha culpa de consciência pelo que aparentemente fez com
seus primos.
Essa passagem de Alexia de moradora da casa, a praticamente
uma emprega é bem trabalhada pela autora, todo orgulho que ela teve que engolir
para aceitar um emprego vindo de alguém que é indiretamente a deixou nessa
condição. Por exemplo, para o leitor que conhece os motivos de Hayden, o vê
como solidário, mas para Alexia é mais uma das vilanias do tirano Hayden.
E o que torna tudo mais interessante, é que ela aprende a
gostar dele, no decorrer do relacionamento, ao conhecê-lo melhor que as
atitudes dele com ela, não condiz com o vilão que o primo Timothy descreveu
para família.
E essa progressão de sentimentos entre ambos é descrito pela
autora através de diálogos inteligentes e elaborados, e que está neles implícitos
os sentimentos não revelados do casal.
A autora nos mostra uma personagem feminina, ou melhor uma
heroína, que enfrenta tudo com uma maturidade e dignidade, e isso é uma grande
característica da autora, já que Alexia não é uma jovem que pode frequentar a
sociedade, pois não tem nenhum título e também idade para debutar e
praticamente nem casar, já que na época 26 anos já era vista como solteirona.
E ao mesmo tempo, ela não podia trabalhar fora para se
sustentar, porque também não era bem visto pela sociedade, e mesmo ela não se
importante já que não tinha status para isso, ela vivia indiretamente nessas
regras, mas mesmo assim não tinha receio se tivesse que infringir essas regras
impostas pela sua educação para se sustentar sem depender da bondade de Hayden.
E também Hayden começou a investir já que ele sentia-se
atraído por ela, e Alexia começou a almejar outras alternativas para não ficar
vulnerável e dependente financeiramente de Hayden, ou seja, ela nunca se acomodou em uma
posição fragilizada.
Tanto que após ela perder a inocência com Hayden, ela nenhuma
momento exigiu alguma posição dele, tem um trecho que ela exemplifica bem isso.
"- Ah, aí está você – disse Christian. – Veja quem
apareceu hoje de manhã, Hayden. Tia Henrietta fez a gentileza de nos fazer uma
visita. E antes do horário comercial, para não interferir no meu dia. Que
alegria, tia Henrietta. Quase sempre passo minhas manhãs isolado, dormindo
demais, com nada a não ser um silêncio tranquilizador para me acompanhar.
Se Henrietta percebeu o sarcasmo, não demonstrou.
- Estou grata por ter me recebido. Estou bem menos
preocupada agora, depois que conversamos.
- Tia Henrietta está muito perturbada, Hayden. Houve uma
tragédia na casa dela.
- Tragédia é modo de dizer, é claro...
- Não, não tente se fazer de forte, tia Henrietta. As
palavras que pronunciou foram: “Estamos enfrentando uma tragédia. Como chefe de
família, você tem que fazer algo.”
Ele se virou para Hayden com toda a placidez.
- Ao saber de uma crise dessas proporções, é claro que me
levantei e vim tratar da questão.
- Bem, é mesmo uma tragédia – disse tia Henrietta. – Não
haverá como consertar o mal que essa mulher inconstante causou.
- Mulher?- perguntou Hayden, incerto deque se mostraria tão
inocente quanto tentava parecer.
- A Srta. Welbourne – explicou Christian, fechando os olhos
ao bebericar o café.
Ele deixou transcorrer uma eternidade antes de voltar a
falar.
- Parece que ela está abandonando suas funções – concluiu
por fim."
Ele irá atrás de Alexia, e esse momento entre os dois, tem
um diálogo que define muito a personalidade e virtudes de ambos os personagens,
e o que irá acontecer no decorrer do relacionamento:
A partir desse momento o relacionamento deles é cheio de
altos e baixos, ambos tentando lidar com os sentimentos que começam a
desenvolver entre eles, Alexia ainda muito presa a gratidão pelos seus primos,
enquanto Hayden tem que lidar com os seus fantasmas pessoais , e ainda os empecilhos
em relação a família Longworth.
Hayden, é uma homem que aparentemente frio, mas descobrimos
na realidade que ele tem problemas em relação ao casamento dos pais, e com isso
ele não consegue se abrir mais com Alexia, e também provar pra si mesmo que a
história dele será diferente que a dos seus pais. E como todos os irmãos ele
tem uma peculiaridade, quando está preocupado com alguma coisa ele se concentra
em cálculos matemáticos, e se isola de
todos.
Outro aspecto da narrativa da Madeline é a sensualidade, e
até nessa parte, a autora consegue ser sensual , elegante e madura. O casal é
realista em relação a parte sexual, eles não estavam apaixonados, e descobriram
no sexo o único ponto que ambos sentiam prazer da companhia um do outro, porém as cenas não são frias e sem
sentimentos, a autora faz o leitor a descobrir juntamente com o casal os sentimentos
crescendo entre eles.
E mesmo a personagem de Alexia ser admirável, mas é o
personagem do Hayden que nos surpreende quando começamos a conhecê-lo no
decorrer da leitura, além do caráter, ele demonstra ser um bom amigo para
Alexia, além de um amante bastante criativo e envolvente.
E ironicamente Hayden deu uma segurança emocional a Alexia, que
ela nunca sentiu em momento nenhum em sua vida.
Além da trama forte que praticamente foi a peça central, o
problema no banco, e as pessoas envolvidas que desenvolveram o romance e os
infortúnios do casal, e no final terá uma revelação que poderá abalar a relação
do casal.
Madeline Hunter conseguiu desenvolver um romance sem
clichês, as situações e todas as
demonstrações de sentimentos foram de maneira adulta e madura.
Conclusão:
A resenha ficou enorme, demorei bastante para publica-la por
todos motivos citados no inicio da resenha, porque realmente foi uma leitura
marcante.
Já li diversos livros do gênero, e mesmo com a mesma
premissa dos outros livros, Madeline para mim inovou na sua heroína
essencialmente, e nos surpreendeu com seu herói.
E pelo visto no próximo livro irá surpreender muito mais, em
Lições do Desejo, os personagens centrais são Phaendra Blair, única amiga de
Alexia, que vive com regras peculiares para uma mulher solteira, enquanto
Elliot irmão de Hayden demonstra ser mais conservador, pelo que demonstra essa
passagem abaixo:
Nem preciso dizer que indico o livro não é???? Acho que
ficou bem evidente...rsrsrsrs.
Gostei tanto da escrita da autora, que vários trechos e frases do livro ficaram marcados, e não podia colocar tudo em montagem, então essa parte são de alguns trechos ou frases interessantes do livro As Regras da Sedução da talentosa autora Madeline Hunter:
“- Você não está apaixonado por mim nem eu por você. Mas
isso... – falou olhando de relance para a cama. – Isto é uma alegria e talvez o
que compartilhamos aqui seja uma boa base para um casamento. Enquanto durar, eu
seria uma boba se fingisse que não é real.”
- Ela é muito jovem. A sensatez é uma virtude que combina melhor com a maturidade.”
“- Um som juvenil de alegria e excitação, mas não um amor juvenil. Prefiro amar como uma mulher. É muito mais profundo. Mais rico. Muito mais romântico, e gosto disso também. Tão diferente eu não sabia como denominar essa emoção que me comovia de modo tão profundo quando o estreitava em meus braços.”
(...) Amor à primeira vista é poético demais, ilógico demais para você. Você poderia deseja-la de imediato ou poderia leva-la para a cama, mas não se apaixonaria à primeira vista.
Ele fechou os olhos. Ela só descrevera o homem que via. O
homem que ele era. Então por que soava tanto como um insulto? Um ano antes ele teria assentido, em total
concordância.
Mas eu me apaixonei por você. Eu a desejei de imediato, fiz
amor com você e depois ME APAIXONEI.
- Casamento? Por quê?
Ele riu e começou a abraça-la. Ela escapou de suas mãos.
- Você estava certa. Se você ainda estivesse morando com os Longworths, se tivesse um pai ou uma família, se não estivesse sozinha, vulnerável e pobre, eu nunca a teria seduzido. Eu até gostaria, mas essas proteções teriam me impedido.
- Então agora concluiu que as melhores regras se aplicam a mim também e fez a proposta obrigatória. Confesso que pensei que você tinha mais... independência.
- Não se trata apenas de regras, Sua natureza franca, que provavelmente deve ter afastado a maioria dos homens, combina comigo. Somos muito parecidos em nosso modo sensato. Saberemos como contar um com o outro e nos trataremos com mais honestidade também.
Ele estava discriminando o que ela trazia para esse casamento. A lista a surpreendeu por ser muito parca.
- Você ganha muito pouco com isso. Você não precisa de uma esposa. Se decidiu ter uma, deveria achar uma moça rica, elegante ou bonita.
- Do seu jeito, você tem essas três qualidades.
O elogio a desarmou, (...).
- Não vamos falar sobre isso agora – disse ele. – Não posso ordenar seu perdão, mas quando eu a beijar, não quero sua amargura entre nós. Quero que deixe os Longworths do lado de fora da porta quando você e eu nos encontrarmos na cama.
Ela parecia refletir sobre seu pedido. As pontas dos dedos dela roçaram devagar o rosto dele. O leve toque o hipnotizou a ponto de fazê-lo perder a noção da realidade.
- Não penso em nada quando você me beija, então serei perfeitamente capaz de esquecer meus primos enquanto estiver cumprindo meus deveres de esposa.
Ela fez uma pausa.
- Todos os primos.
O distanciamento e a raiva de Hayden a faziam sofrer. Uma dor física, lá dentro do coração. Sentia frio, como se o calor que a banhara tivesse sido retirado. Não percebera a importância dele, mas agora sua falta a assustava.
Ela olhou para Hayden. Quando esse calor tinha transbordado das horas noturnas, invadindo seu dia? Quando ela havia começado a esperar por ele com tanta ansiedade e encontrado tanto conforto e paz em um simples abraço? Ele não a havia procurado na noite anterior e o desapontamento dela fora intenso, ela ficara tão triste que não sabia o que fazer a respeito.
Também não sabia o que fazer com o misto de emoções que a assaltava agora. Não sabia como escapar disso. Temia que saltar da carruagem trouxesse o perigo de perder algo importante.
Um calor cobriu sua mão. A luva de Hayden estava pousada sobre a dela em um gesto de consolo e posse. Ela olhou para seu perfil. Ele também olhava perdido pela porta aberta.
Ele levou a mão dela até a boca e a beijou. Então a passou para o cocheiro.
Nunca lhe havia
ocorrido que fora amor, e não crueldade, a causa de tanto sofrimento. A paixão
de um homem por uma mulher que amava outro poderia ser perigosa. Hayden estava
tentando controlar a extensão do perigo.
Ele se dirigiu à cadeira e se ajoelhou diante dela. Pegou
sua mão, tão pequena e elegante, e lhe deu um beijo. Fechou os olhos e saboreou
a sensação da pele dele sob seus lábios.
Ela mergulhou os dedos em seu cabelo.
- Você está tão pensativo. Lamenta que ele tenha que ir
embora logo depois que o encontramos?
E você?
- Não é isso. Estava admirando como você é bonita e
percebendo como seus mínimos movimentos são graciosos.
Ela sorriu de um jeito desconfiado e despenteou o cabelo
dele. O gesto pôs de lado o que ele tinha dito.
- Você não acredita em mim.
- Sei que não sou bonita. Mas é muito gentil por me fazer
elogios.
- Você é muito bonita. Fico agitado só de olhar para você.
Sua beleza me venceu desde o início, querida. Fiquei rendido. Não é só o prazer
que me motiva. Eu me apaixonei por você.
SOBRE O TRABALHO:
1) Começando bem do início de sua carreira, por que você escolheu ROMANCE
HISTÓRICO como seu gênero de escrita? O curso de História da Arte influenciou
sua decisão?
M.H.: Acho que ser uma historiadora da arte ajudou na minha escolha, visto que
eu tanto gosto de história, quanto conheço bastante do assunto. Mas escolhi
escrever sobre isso porque eu mesma gosto de ler romances históricos e ficção
histórica. Como eu escrevo primeiramente para mim mesma , eis o porquê de minha
decisão.
2) Você disse em seu site ter escrito seu primeiro livro em 1996, mas este só
foi lançado quatro anos depois, o que a manteve no foco? O que a ajudou a
acreditar que conseguiria realizar seu sonho em ser escritora?
M.H.: Oh... Eu realmente gostaria de saber o que me manteve acreditando, assim
eu poderia engarrafar o segredo e vendê-lo!
Eu tive muito incentivo que me ajudou e encontrei um agente rapidamente. E eu
tive um feedback positivo, às vezes até mesmo dos editores que me rejeitavam.
Mas principalmente eu trabalhei a minha mente para não desistir. Entretanto,
não vou fingir que houve momentos em que me senti tentada a fazer isso.
3) Como é o seu processo de escrita?
M.H.: Eu coloco o meu traseiro na cadeira, releio o último capítulo escrito e,
então, começo. Uma vez começado, o resto acontece naturalmente. Sou uma
escritora intuitiva. Não planejo o que será escrito. Deixo a história e os
personagens evoluírem.
4) Quanto tempo você leva para terminar um livro?
M.H.: Atualmente levo cerca de 6 meses.
5) Como autora, qual o seu maior desafio?
M.H.: Seria o de começar as coisas. Como a maioria das pessoas eu tenho a
tendência de procrastinar e evitar determinados trabalhos.
6) Qual é o comentário negativo sobre o gênero ROMANCE que mais te incomoda?
M.H.: Incomoda-me muito quando alguém que nunca leu um livro desse, ou leu
apenas uma parte do livro, e chama-o de lixo. Isso é insultante para os
escritores E leitores. É claro que este é exatamente o objetivo dos críticos.
Normalmente este é o modo da pessoa se mostrar superior e intelectual.
7) Você teria alguma heroína de seus livros de sua preferência?
M.H.: Oh...Isso seria muito difícil de responder porque eu admiro todas as
minhas heroínas e me identifico com muitas delas.
8) Você costuma sugerir idéias para as capas de seus livros?
M.H.: Posso das sugestões, mas não tenho controle sobre as capas. Sou abençoada
por ter editores que fazem um trabalho muito bom.Eu só não gostei de poucas, e
ainda assim não são nenhuma das mais modernas.
9) Você acha que o gênero Romance Histórico pode dar às mulheres uma impressão
errada sobre relacionamentos verdadeiros?
M.H.: Eu acho que os leitores de Romances Históricos são muito inteligentes –
pelo menos aqueles que conheço pessoalmente – e sabem que nos livros há
fantasias e desenvolvimento de enredo para disfarçar as partes mais difíceis
num relacionamento. Então, com poucas exceções, não acho que eles dão uma ideia
errada às mulheres. Por outro lado, se uma mulher só conheceu na vida maus
relacionamentos, ela tem a chance de aprender que nem todo relacionamento é
propriamente ruim.
10) O que você acha do gênero ERÓTICO? Com todo o sucesso da literatura chamada
“porn mommy”. Você se sentiu de alguma maneira obrigada a mudar suas cenas de
amor para algo mais apelativo?
M.H.: Em nenhum momento me foi pedido que mudasse minha maneira de descrever as
cenas de amor. Eu acho que o ROMANCE ERÓTICO e ERÓTICA vão continuar a vender
bem por um bom tempo, e em seguida diminuirão até que haja muitos autores
conhecidos e, assim, o gênero em si não será mais tão comentado.
11) Já pensou em escrever um ROMANCE CONTEMPORÂNEO?
M.H.: Até o momento não, mas nunca se sabe. Nunca diga nunca.
PERGUNTAS PESSOAIS:
1) Você tem algum hobby?
M.H.: Muito poucos. Ler e escrever eram meus hobbies até que viraram minha
vocação. Eu adoro comprar antiguidades e amo jóias artesanais, e talvez até me
aventure em afazer algumas num futuro próximo.
2) Como você lida com a fama?
M.H.: Eu a evito. Para ser sincera, eu não entendo porque algumas pessoas têm
fascínio por ela. Eu sei que sou diferente a esse respeito. Quando alguém me
encontra, eu espero ser simpática e agradável, especialmente com os leitores.
Eu adoro encontrá-los, mas prefiro quando nos encontramos como iguais e batemos
um bom papo.
3) Já pensou em conhecer o Brasil? E escrever um livro com um personagem
brasileiro?
M.H.: Eu viajo muito e gostaria muito de conhecer o Brasil e os outros países
da América do Sul. No momento não há planos quanto a isso, mas vou começar a
investigar sobre isso.
Quanto ao personagem brasileiro também não planejei nada ainda, mas gostaria
de, caso venha a fazê-lo, saber que fiz da maneira certa. Então eu gostaria de
primeiro conhecer os brasileiros para depois fazer isso.
4) Gostaria de aproveitar a oportunidade e enviar uma mensagem aos seus fãs
brasileiros?
M.H.: Gostaria apenas de dizer que eu realmente aprecio quando um leitor dá a
chance a um de meus livros de serem lidos, e sou muito grata quando este mesmo
leitor se torna um fã. Obrigada a todos vocês e espero conhecê-los em breve.
Entrevista concedida à Vânia Nunes (Borboleta que lê) para a página Madeline Hunter Brasil.

Próximo livro!!!!!
(já está disponível para venda)
(já está disponível para venda)
LIÇÕES DO DESEJO
"Lições do desejo é a sequência de As Regras da Sedução,
lançado em abril pela Arqueiro.
O livro foi vencedor do prêmio RITA na categoria Romance
Histórico, o mais importante trofèu dedicado ao gênero romântico."
“Madeline Hunter tem uma compreensão inata da vida que lhe
permite criar personagens inteligentes e tramas fortes. Você vai simplesmente
se apaixonar por esta histórica.” – Romantic Times.
Título Original: Lessons of Desire
Tradução: Teresa Carneiro
Páginas: 272
ISBN: 9788580412017
EAN: 9788580412017
Formato: 16 x 23 cm
Peso: 320 g
Acabamento: brochura
Lançamento: 05/09/2013
Preço: R$ 29,90
Preço E-Book: R$ 19,90
Leia um trecho: clique aqui
Sinopse: Atraente, sutil e tentador, lorde Elliot Rothwell é
um homem acostumado a fazer sucesso entre as mulheres e a conseguir tudo o que
deseja delas.
Mas isso não se
aplica a Phaedra Blair. A brilhante e exótica editora não parece disposta a
ceder a seu pedido e cancelar a publicação das memórias de um membro do
Parlamento que podem manchar o nome da nobre família Rothwell.
A pedido de seu irmão mais velho, o marquês de Easterbrook,
Elliot vai a Nápoles para negociar com Phaedra. Historiador de renome e autor
de livros respeitados, tudo indica que ele seja a pessoa ideal para a tarefa.
Porém, em vez de encontrar a bela mulher descansando à beira
do mar Tirreno, Elliot descobre que ela está presa por causa de uma acusação
injusta. Graças ao prestígio da família, o nobre consegue libertá-la, mas
também se torna responsável por ela até voltarem à Inglaterra.
Percorrendo juntos uma das regiões mais belas e românticas
da Europa, eles vão descobrir que discordam de quase tudo o que o outro pensa
ou faz – exceto o que fazem juntos na cama. E, nessa aula de prazer, será cada
vez mais difícil saber qual dos dois tem mais a ensinar.
Sou suspeita quando o assunto é Madeline Hunter. Os romances dela não são para qualquer um não. Ela tem um ritmo mais sério, que pode causa estranheza para quem não está acostumado, mas quando a gente pega um dos seus livros para ler, sai de baixo, que é emoção a cada página...
ResponderExcluirPatricia!! Valeu super a pena esperar para ler uma resenha tão cheia de emoção quanto a sua,faço minha suas palavras,pois esta livro me marcou muito também,toda a trama envolvendo os Hayden E Alexia é super envolvente e não tem como não se render aos encantos desse sedutor que é lindo,gentil,amigo,meio fechado sim,mas ele é bom demais para Alexia e depois que os dois se rendem é mais lindo ainda!!
ResponderExcluirADOREI!!
bjsss
Bianca
ApaixonadasporLivros
Regras da sedução é um livro que me seduziu, sem regras... rsrs
ResponderExcluirComo não se apaixonar por Hayden, com seu jeito sério e desconfiado, mas tão profundamente apaixonado? Um homem para poucas.
Claro que teve momentos que queria bater na Alexia, mas ela também foi me cativando. Adorei o livro desde a primeira vez que li, e com certeza vou reler mais vezes.
Bjkas!
Monique Martins
Obrigada por transcrever a entrevista e dar os devidos créditos.
ResponderExcluirEla foi muito simpática ao fazê-la, mostrando-se uma pessoa simples, sem estrelismo das grandes autoras.
Bem, a resenha está sempre perfeita... Vc sempre escreve bem e dá destaque para as características importantes da obra. Eu amei esse livro. Ainda não me decidi se gostei mais de Hayden ou de Simon de O Duque e Eu... Personagens maravilhosos e tramas surpreendentes. E não tinha mais gato não para usar nas montagens? Adorei....
ResponderExcluirEu gostei muito deste livro. A autora tem um jeito bem peculiar de contar a sua história. Um jeito que a primeira vista pode causar estranheza, mas que ao continuarmos com a leitura vamos nos admirando com seu talento e escrita. Super recomendo a autora e o romance. Um dos melhores que já li. Hayden e Alexia, são o casal mais atípico que já tive o prazer de ler em um romance histórico.
ResponderExcluirLia Christo
www.docesletras.com.br
Oi Pá!
ResponderExcluirComo sabe, ainda não consegui ler o livro =(
Como não quero fazer uma leitura "corrida", o livro está aqui do meu lado, rs.
Não tenho dúvidas de que vou gostar do livro, o problema será ter que esperar o lançamentos dos próximos volumes, rs
bjs!
Parabéns pela resenha Pati! Estou ansiosa para ler As Regras de Sedução. Parece ser uma trama muito envolvente e apaixonante! Beijo!
ResponderExcluirwww.newsnessa.com