Título Original: DraculaISBN: 978-85-200-0874-4Tradução: Lúcio CardosoPáginas: 252Acabamento: BrochuraLançamento: 2013
Sinopse: "Drácula - o homem da noite", de Bram Stocker, ganha nova edição, com tradução de Lúcio Cardoso. A publicação faz parte das comemorações do centenário do nascimento do mineiro, completados em 2012. A tradução traz a marca de Cardoso, conhecido pelo estilo introspectivo, cheio de conflitos psicológicos. A tradução de "Drácula" foi feita em 1943 e está sendo relançado pela editora Civilização Brasileira.

Oi pessoal!
Hoje
trago a resenha de Drácula, com uma brilhante tradução de Lúcio Cardoso, que
tentou manter o máximo possível as decisões vocabulares do autor, deixando a
leitura muito agradável.
Bram Stocker
(1847-1912) foi um irlandês que amava teatro e trabalhava como funcionário
público. Foi conterrâneo de grandes autores como Oscar Wilde e dedicou grande
parte de seus escritos aos textos de terror e às adaptações ao teatro.
Bram
somente adquiriu fama depois de sua morte, quando sua obra prima, chamada
Drácula, fez enorme sucesso com adaptações para o teatro e posteriormente para
o cinema.
Acreditem,
mas somente após quase cinco anos que li meu primeiro livro de vampiros,
resolvi ler Drácula. Adorei a leitura e vou dizer para vocês o que achei.
Originalmente
escrito em 1897, Drácula é um romance composto por cartas, recortes de revistas
e páginas de diários. Assim foi feito para que além de que tivesse mais realismo
e deixasse a narrativa mais fluida. Tudo no livro é inebriante e nos deixa curiosos.
Faz-nos sentir o mesmo que quem os escreveu passou, questionando se estes
sobreviveram ou não ao que passaram.
“Atravessei o limiar e ele se apoderou bruscamente da minha mão. Estremeci ao contato gelado dos seus dedos.-- Seja bem vindo a minha casa – repetiu --, entre livremente, regresse são e salvo e deixe aqui um pouco da felicidade que traz consigo.”
O livro
se inicia com o relato de Jonathan Harker em seus diários. Ele é um jovem
advogado que é enviado ao castelo do Conde Drácula, onde este vai realizar a
compra de terras na Inglaterra. O cenário é a Transilvânia, e imediatamente
somos transportados para lá, levados pelo excelente relato da viagem. No caminho,
além da degustação da culinária local e das diferentes culturas, nosso narrador
se vê envolto em mistérios que vão desde o clima literalmente nebuloso, até o
medo que sente dos moradores locais.
“Rabisco estas linhas enquanto espero a diligência, que naturalmente está atrasada... Conservo sempre a pequena cruz no pescoço. Será a presença desse objeto, ou porque tenha sido contagiado pela inquietação da hospedeira, o certo é que não me sinto como habitualmente. Se este diário tiver de chegar um dia, antes de mim, às mãos de minha querida Mina, que ele lhe transmita o seu pensamento fiel.”
O clima
de medo se intensifica quando Jonathan começa a ter sonhos estranhos, que se
confundem com a realidade. Os latidos de cães e uivos dos lobos o atordoam. E,
quando ele vai sair da pousada onde está hospedado, percebe, mesmo em meio ao
idioma que não conhece, que as pessoas temem muito o conde e o local onde ele
vive. A senhora que tenta de toda a forma dissuadi-lo de ir até lá, quando vê
que ele não desistirá, dá-lhe seu crucifixo.
Será uma
crendice popular ou será verdade? O jovem advogado vai, mas com a cabeça e o
coração cheio de dúvidas que se tornarão ainda maiores e piores quando chega
lá. E agora que está frente a frente com o tão temido Conde Drácula, ele tentará
de todas as formas desvendar os mistérios e ao mesmo tempo sobreviver a tudo o
que está atormentando seus dias de enclausurado.
“Encontrei o meu bem-amado num triste estado, tão magro e tão pálido! Seus olhos não têm mais aquele brilho, ele não é mais que a sombra de si próprio e perdeu toda a memória do passado. Ao menos pretende tal coisa, e prefiro não insistir nisso.”
O livro é bem dinâmico e a
narrativa fluída, fazendo com que a gente leia rápido. Possui textos
intercalados, onde os narradores se alternam contando a história. Vemos através
da história o porquê de Drácula ter se tornado um dos mais famosos clássicos da
literatura e do cinema. Só que achei, como sempre, ainda melhor que no
cinema... (mal de leitor, né?).
Por isso, indico com alegria a
todos que adoram vampiros, não se pode perder o Conde, Senhor da escuridão...
Leiam, divirtam-se e tremam de medo com a leitura de Drácula.
Até a próxima!
Oiaaaaaaa quero muito ler, eu gostava do filme, agora quero o livro hihih
ResponderExcluirOi Mi, querida.... Vale a pena conferir.... É diferente e ao mesmo tempo tão conhecido, sombrio... Leia amore! Beijo
ExcluirNão sou muito fã de histórias de vampiros, mas confesso que tenho vontade de ler o Drácula pois é uma clássico né..
ResponderExcluirAgora to ainda com mais vontade de ler *-*
Oi Luana, vale muito a pena conferir, eu adorei! Obrigada pelo carinho, beijo
ExcluirSempre vale a pena ler os clássicos!!! Amei a resenha Lú e sei que é um absurdo eu ainda não ter lido...mas pretendo me redimir em breve!
ResponderExcluirObrigada pelo elogio e pela oportunidade, Sche, valeu pelo carinho de sempre! Fico muito feliz! Beijo
ExcluirOi, acabei de descobrir esse blog :D:D
ResponderExcluirFiquei muito curioso com o livro, agora vc saberia me dizer se essa edição que mostrou é com o texto integral ou é uma adptação? pq tem poucas páginas comparadas as outras edições.