Tema: Medieval
Edição: HH 146
Páginas: 288
Formato: 10.7 x 17 cm
Editora: Harlequin Books Brasil
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Sinopse: Anusha Laurens é um perigo. A filha de uma
princesa indiana e de um nobre inglês é a pretendente perfeita na opulenta
corte do Rajastão. Ainda assim, ela não retornará para o pai que a rejeitou.
O
arrogante major Nicholas Herriard é incumbido de levar a atraente princesa em
segurança para sua nova vida em Calcutá. A missão dele é proteger e servir… mas
sob o escaldante sol indiano nasce uma tentação proibida.
A bela e impossível Anusha é um teste para a honra de Nick,
especialmente quando resta apenas uma saída: casamento. Mas a forte correnteza
do Ganges lhes reserva um destino diferente, e o dever pode separá-los para
sempre…
Os livros de banca sempre sofrem certo preconceito ou seria “pré-conceito”?
Quase sempre são relacionados a narrativa de baixa qualidade, narrativas bobas,
sem conteúdo, ou com excesso de conteúdo erótico (nunca li nenhuma assim...) e
por aí vai...
Os
“livros de banca”, simplesmente são livros mais baratos e vendidos na banca. E
narrativa como qualquer livro de livraria tem ruins e os excelentes, apenas escolha
a categoria que se identifica mais com você.
Particularmente referindo aos livros da Editora Harlequin
Books Brasil, prefiro mais as categorias, Rainhas do Romance, Primeiros Sucessos
e o meu predileto, a categoria
Históricos, e a qualidade desses estão superando as expectativas, é um deles
foi “Joia Proibida da Índia” da autora Louise Allen (tem outros livros
publicados pela editora, confira no final da resenha), lançamento do mês de
julho da editora.
Joia Proibida da Índia, como indicado no título, ambientado
na Índia, onde a princesa indiana, Anusha Laurens, terá que retornar a morar
com o pai, um alto oficial da Companhia das Índias Orientais Britânicas, em
Calcutá. Já que corre perigo na corte do Rajastão, pois um inimigo pretende
invadir o palácio e sequestra-la.
"Companhia Britânica das Índias Orientais
A companhia britânica era uma organização formada
por mercadores londrinos e durante dois séculos e meio transformou os
privilégios comerciais na Ásia em um império centrado na Índia. Licenciada em 1600,
a companhia logo perdeu as ilhas Molucas para os holandeses, mas em
1700 já havia assegurado importantes portos comerciais na Índia, principalmente Madras, Bombaim e Calcutá.
Em meados do século XVIII, as hostilidades anglo-francesas na Europa
refletiram-se em uma luta pela supremacia com a companhia francesa. O
comandante inglês Clive foi mais hábil que o governador francês Dupleix no
sul da Índia e interveio na rica província de Bengala, no nordeste. A
vitória sobre o governador de Bengala em 1757 deu início a um século
de expansão, e a Companhia Britânica das Índias Orientais emergiu como o grande
órgão europeu na Índia, apesar da forte disputa com os franceses."
Anusha Laurens é filha de pai inglês e mãe indiana, até os
10 anos morava com o pais em Calcutá, porém
a legítima esposa do pai que tinha ficado na Inglaterra decidiu ir para
Índia, e com isso Anusha e a sua mãe tiveram que deixar a casa em Calcutá e
ficar com seu tio em Rajastão, porém com morte da esposa do pai e com o perigo
que ela estava correndo, o pai quer que ela retorne a morar com ela, e que viva
no costumes ingleses para se tornar um dama e conseguir um bom casamento.
Mas Anusha guarda uma mágoa do pai, pois sentiu abandonada
por ele, e só veio a piorar essa falta após a morte de sua mãe, além disso, ela está acostumada a viver com
costumes indianos, e também quer liberdade, gostaria de ter sua independência.
O pai envia um oficial, Nicholas Herriard com a
responsabilidade de protegê-la na viagem até Calcutá, porém a relação de Anusha
e Nick é bastante tempestuosa, e tende a piorar principalmente devido a
implicância que ela tem com o pai.
Pois Nick que foi mandado para Índia (era comum naquela
época membros de sociedade que não eram os segundos filhos e com isso não tinha
direito a títulos, conseguir fortuna na próspera expedição à Índia), e depois
de passar por alguns infortúnios, tem no pai de Anusha, Sir George, um pai.
E a relação tende a ficar mais tensa, quando ambos sentem
uma atração pelo outro...
Nick está habituado a mulheres delicadas e obedientes, tanto
que ele sente culpado pela morte da sua frágil esposa, porém Anusha é diferente, e isso o deixe cada
vez mais atraído por ela. Além de começar a entender melhor Anusha.
Anusha em contrapartida tem personalidade forte, e não é
muito adepta a obediência, principalmente de Nick que ela imagina que ocupou o
seu lugar no coração do seu pai. Além disso, ela está perdida em dois mundos,
principalmente quando chegar ao seu destino, isso na verdade a assusta, já que
ela vive no meio de duas culturas.
Apesar de todas as diferenças entre ambos, talvez seja
Anusha que vá curar a culpa que Nick sente. E Nick seja o ponto de equilíbrio
de Anusha.
Se pensam que é aquela narrativa, onde os personagens se
atraem instantaneamente só no olhar, estão enganados...
Óbvio que Nick e a Anusha se envolve romanticamente, mas
isso é bem mais da metade para o final do livro, a autora priorizou um
desenvolvimento maior dos sentimentos, justificando suas ações e atitudes.
Além de mostrar um pouco da cultura indiana, introduzindo
até algumas palavras em hindi, também a diferença entre as duas culturas e seus
costumes, não tão detalhado, apenas o necessário para ambientar o leitor.
Joia Proibida da Índia foi uma leitura prazerosa, cativante
e personagens bens construídos.
Outros livros da autora Louise Allen publicados pela editora:
Minha próxima resenha...
Oie!
ResponderExcluirA capa é linda demais! Tbm já li diversos livros de banca e não tenho o que reclamar! Claro que teve uns dois que não gostei, mas os demais sim!
Adorei sua resenha e fiquei curiosa, adoro histórias que se passam em outros países, me deixa com vontade de visitá-los!!! rsrsrsrsr
Lindos quotes!
bjo bjo^^
O livro é muito bom!!!!! Vamos dizer que autora conseguiu em um pouco mais de 200 páginas desenvolver tudo, que muitas levam uma série para conseguir...
ExcluirAmei sua resenha Paros, eu amei o livro.
ResponderExcluirÉ sempre um prazer uma leitura de banca tão envolvente né?!
Bjs
Gosto muito dos livros dessa autora, e atualmente a Harlequine está trazendo umas autoras do gênero histórico excelentes. Só falta mesmo publicar livros da Candace Camp novamente kkkkk
ExcluirAdorei sua resenha! ;-) Estou muito curiosa com relação a esse livro, além do mais, essa capa é simplesmente maravilhosa
ResponderExcluir:D
O livro é tão bom quanto a capa. Adorei mesmo!!!!
ExcluirLinda resenha Paty. Eu tenho o livro, mas ainda não li. Gostei de conhecer um pouco mais da história. A capa é belíssima. Quanto ao preconceito, acho uma pena que ainda aconteça isto nos dias de hoje. Leio romances de banca desde os 12 anos, e com certeza irei continuar lendo por muitos anos.
ResponderExcluirLia Christo
www,docesletras.com.br
Têm livros de banca que são melhores que alguns de livraria. E vice-versa. O formato não me influencia não, vou mais pela história mesmo. E essa parece ser mara! Me arrependi de não ter comprado na época em que saiu nas bancas.... Mas assim que eu tiver oportunidade, vou ler sim!!!
ResponderExcluir=)
Suelen Mattos
______________
ROMANTIC GIRL
Amo romance histórico, gosto muito dos livros da Harlequin tem livros de banca que dão de 10 a 0 em alguns livros de livraria, fiquei doida pra ler esse!
ResponderExcluirEu nem ligo para o que dizem de romances de banca. Também prefiro os históricos. Acho que é pq eu não tenho paciência com romances em séries, pq acho que em um só pode-se desenvolver e resolver tudo. Deborah Simmons e os De Burgh tão de prova. ai ai!
ResponderExcluirEsse ai tbm curti, é histórico e meio indiano. Curti, me lembrou Príncipes do deserto o/
Olha vou te confessar que esses livros de baca não me chamam a atenção e tenho mesmo um certo preconceito contra eles, a capa não me chama a atenção, e os títulos muito menos..
ResponderExcluirBjs
Anny
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirEu ainda não conhecia esse livro, ele parece ser muito bom, eu li somente um livro histórico e amei o gênero, ainda não li nenhum livro que tivesse indiano no meio, creio que eu irei gostar, pretendo dar uma chance a esse livro.
Beijos *-*
Oi a capa é linda , mais nao sou mt fã de livros históricos entao acho q nao daria uma chance ao livro !
ResponderExcluirJOIA PROIBIDA DA ÍNDIA parace livro bom porem nao bem o estilo de livro que curto ler !
ResponderExcluirmas confesso que ele tem um pegada bem legal com conteudo legal de ser lido
A Editora Harlequin sempre arrasou com livros New Adult e super baratos.
ResponderExcluirTenho uma assinatura de seis meses com a editora, e não cheguei a ler os livros desta autora, mas obrigado pela dica *---*. Depois vou procurar pelo site da editora
Um livro que deve prender bastante o leitor, apesar de não ser bem o meu tipo, adoraria ler mais por agora tenho muitos livros na fila e ela num para de crescer!!
ResponderExcluirGosto de livros de Banca, apesar de sofrerem muito preconceito como vc diz, eu ainda não li nenhum, mas tenho muita vontade de ler, e assim vai ser, primeiro livo que vou ler vai ser Joia Proibida da Índia. ^.^
ResponderExcluirAbçs :)
Realmente os romances de banca tem um certo preconceito. Não sei o porque, é um livro como qualquer outro só que são mais barato e menor. Gostei do livro acho que leria sem problemas. Amei a Anusha! essa é das minhas kkkkk... Interessante que ela não seja mais uma dessas personagens menininha. Não gostei muito do Nick achei ele um CHATO e careta. A capa do livro está linda espero que consiga lê-lo o quanto antes. Beijos <3
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