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“Minha doença é tão rara quanto famosa. É um tipo de Imunodeficiência Combinada Grave, mas você a conhece como ‘doença da criança na bolha’. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Qualquer coisa pode deflagrar um ataque de doenças [...] Ninguém sabe o que dá início ao processo, mas todos conhecem as consequências. De acordo com a minha mãe, eu quase morri quando era criança. E assim eu fiquei no limbo do IDGC.”
Madeline Whittier tem 18 anos e nunca saiu de casa. Ela
literalmente nunca saiu de dentro de casa. Ela é uma prisioneira. Mas uma
prisioneira da medicina. Infelizmente ela tem uma doença extremamente rara,
chamada IDGC, que basicamente é uma doença que faz com que a pessoa seja
alérgica a tudo e qualquer coisa a sua volta. Por esse motivo, Madeline não sai
de casa. Ela pode morrer se deixar seu ambiente, minimamente limpo e seguro.
Ela só tem contato com duas pessoas do mundo
exterior: sua mãe (superprotetora desde a morte do seu filho e marido) e sua
enfermeira, Carla. Muito raramente ela se encontra com seu professor de
arquitetura. Para sobreviver a isso, ela se dedica às leituras e seu blog, além
de estudar muito. Sua vida é monótona, mas só assim para ela sobreviver, dentro
da bolha que ela chama de lar.
Sua vida começa a mudar quando os novos vizinhos da
casa ao lado chegam. Uma família comum. Um pai, uma mãe, uma filha e um filho. Um
filho. Olly. O garoto misterioso que adora usar preto e pratica parkour.
Os dois começam a se comunicar através de mimicas,
das janelas de seus quartos. Em seguida, começam a conversar online também.
Maddy e Olly começam a ficar muito próximos, e a falta de contato físico entre
os dois se torna uma tortura para ambos. Até que um dia, eles se encontram
pessoalmente. E todo o mundo que Madeline conhece, cai por terra.
A menina da bolha, superprotegida e certinha passa a
se questionar. Será que aquilo que ela tem é vida de verdade? Será que ela vai
conseguir sobreviver sem o Olly por perto?
“As palavras da minha mãe voltam à minha mente. Não quero ver você de coração partido. Ela sabia o que aconteceria. Sempre vai haver outra pessoa. Alguém que não está doente. Alguém que pode sair da própria casa. Alguém que pode falar, tocar, beijar e fazer todas as outras coisas.”
GENTE, PÁRA O MUUUUUUUNDO! QUE LIVRO É ESSE? (sim, em
letras garrafais, porq sim, estou gritando histericamente!). Sério gente! Eu fiquei
fascinada com a história criada pela Nicola Yoon, fascinada e encantada com sua
escrita. Além de o livro ser gostoso de ler, ele flui extremamente bem. Ao longo
da leitura são inseridos e-mails, listas, diagramas e desenhos que facilitam a
compreensão e leitura mais rápida da obra (quem não ama livros assim?).
Esse é aquele tipo de livro que tu pega e não
consegue largar mais até descobrir como ele acaba. Será que a Maddy vai
conseguir ficar com o Olly? Será que ela vai sobreviver até o final? São milhões
de perguntas que borbulham na nossa mente e nos fazem desesperadamente querer
lê-lo logo!
Além da história fofa e cativante, Nicola conseguiu
construiu personagens com características marcantes. Todos são de extrema
importância. E a autora conseguiu mesclar as histórias de todos de uma forma
muito limpa, sem prejudicar a história delicada de Maddy. Enquanto temos o
drama central da doença rara e de uma mãe superprotera – proteção que as vezes
chega a beirar a loucura – , acompanhamos também os conflitos familiares de
Olly e os dilemas da enfermeira Carla com sua filha. Temas como amor de
família, primeiro amor e até abuso entre marido e mulher são os que mais estão
presentes em Tudo e todas as coisas.
Ao longo da leitura, a autora nos joga pequenas dicas
de como o livro vai terminar. E pescando elas a gente já consegue imaginar como
isso irá se desenrolar. Mas mesmo assim o final surpreende! Para mim, ele
superou as expectativas. Mesmo eu tendo uma ideia final e geral, ele acabou
indo além e me surpreendeu. E não foi a toa que eu resolvi dar cinco estrelas
para ele.
“- Você nasce. Você é jogado nessa geringonça chamada vida que simplesmente não para de girar.- Nessa sua teoria as pessoas são as bagagens?- Sim.- Prossiga.- Às vezes você cai prematuramente. Às vezes você é tão danificado pelas outras malas que caem na sua cabeça que não funciona mais direito. Às vezes se perde ou é esquecido e fica rodando para todo o sempre.- E aquelas que são pegas?- Elas vão viver vidas monótonas trancafiadas num armário em algum lugar.”
Capa linda, diagramação perfeita e história
envolvente.
Não tem como não ler e não se apaixonar!
O que falar desse marcador M A R A V I L H O S O que veio junto com o livro?
Lindo demais!! Ele é transparente e já virou um dos xodós da minha coleção <3

Excelente! Leia Agora!
Aiiiii eu ja achava essa capa perfeita sem saber das coisas , ai li a resenha e vou ficar em colicas pra poder ler ...alguém me explica pq raios eu inventei uma promessa de não comprar livros ? Morta com esse marcador p e r f e i t o !!
ResponderExcluirOi Karina! Tudo bem?
ExcluirA capa é linda mesmo, né? Amo capas brancas, mais simples assim *-* Promessas assim são dificeis!!! Eu passei 5 meses sem comprar, mas voltei agora em março! hehehe! Mas força!!! Uma dica: peça o livro de presente para alguém! Vale a pena ;)
oi ^^
ResponderExcluireu gostei muito do estilo de escrita da autora, mas nem precisei ler muito para saber como seria o grande mistério. já sabia disso desde a sinopse (só penso na desgraça e na raiva q vou ter se algo do tip oacontecer e quando vejo é aquilo mesmo haha).
no mais foi um bom livro, mas não achei nada de tão incrível sabe? Seguindo o Coelho Branco
Oii!
ExcluirLá pelo meio do livro eu também já tinha minhas teorias (uma com mais destaque!), mas mesmo o final superou minhas expectativas e foi além daquilo que eu esperava :)
E se tu gostou da escrita da autora, não vai poder perder o novo lançamento dela que está por vir (a capa americana tá um luxo, tô só aguardando o lançamento aqui no Brasil *-*)
Oi, Ellen! Tenho lido uma quantidade enorme de resenhas sobre esse livro. Todas até agora muito positivas. Eu estou de olho no livro desde que vi os posts de lançamento. Quero muito! E que liiiindo esse marcador!!!
ResponderExcluirBeijos, Entre Aspas
Oi Carla! Tudo bem?
ExcluirRecomendo que tu leia siiiiiim *-* a Novo Conceito está trabalhando muito no marketing no livro, e não deixou os leitores na mão: acertaram em cheio! Boa leiturinha!
Sempre achei a capa desse livro lindoo, desde quando vi pela primeira vez, mas não vou negar que eu achava que era um livro de pintar(me julgue hahaha) e continuaria achando se não tivesse visto sua resenha.
ResponderExcluirEssa história parece ser do tipo que trata de um tema "sensível", nunca imaginava isso vendo a capa, amei a resenha, caramba! Vou ter que ler, socorroo.
Fiquei em dúvida em uma coisa, essa doença IDGC é "inventada" pro livro, né? Desculpa a ignorância, mas nunca ouvi falar dela. E realmente, só lendo a sinopse já estava me perguntando se eles iam ficar juntos hahaha.
Só não gostei daquele gráfico, me lembrou até a prova que fiz semana passada. Mas fiquei apaixonada por esse marcador, sério! Tenho que comprar esse livro urgentemente.
Oi Paola, tudo bem? :)
ExcluirNa primeira que vez que vi, confesso que também não imaginei que fosse um livro de história! hehe! Mas fico feliz que minha resenha tenha te esclarecido quando ao conteúdo e te instigado a ler *-*
E respondendo sua pergunta: sim! A Imunodeficiência Combinada Grave, ou IDGC, é infelizmente uma doença que existe mesmo. Mas assim como no livro, na vida real ela também é rara. É uma doença que baixa a imunidade das pessoas, entre outros sintomas... e normalmente as crianças que nascem com ela sobrevivem somente até os 2 anos de vida (isso se não tiverem tratamento adequado).
E não se deixe abalar pelos gráficos do livro! hehehe! Tem várias partes com lista e mensagens, que deixem ele mais fofo ainda! Boa leiturinha!!!!
Só essa linda capa já me chamou atenção! Achei linda ela! Primeira resenha que leio desse livro e já estou interessada em ler, ultimamente tenho lido bastante livros da editora e essa parece ser uma história bem especial.
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