Os vivos e os mortos é o segundo volume da série Os últimos Sobreviventes, de Susan Beth Pfeffer. Porém, essa resenha não contém spoilers do primeiro livro, A vida como ela era (Se você não conhece, confira resenha clicando aqui!).
Alex Morales tem 17 anos e mora em Nova York, em um apartamento pequeno,
sem muito luxo, com sua mãe, seu pai e duas irmãs mais novas, Bri e Julie. O
dia 18 de maio era para ser mais um
dia comum na vida dele: estudar durante o dia, trabalhar no turno inverso. Mas
algo aconteceu e mudou completamente a vida dele ~ e de todo o mundo,
literalmente.
Um meteoro colidiu com a lua. E o que era para ser apenas um espetáculo a
olho nu, se tornou em praticamente o fim do mundo. O tal meteoro não apenas “raspou”
na lua (que era o que os cientistas afirmavam acontecer), mas ele chocou com
ela tão forte que tirou seu eixo do lugar. Esse deslocamento da lua causou uma
catástrofe na Terra: tsunamis, terremotos, mudanças climáticas. De uma noite
para outra, tudo virou caos e mais da metade da população morreu.
Na família Morales não foi muito diferente. A Sra. Morales fora trabalhar
na noite da catástrofe e desde então não dera notícia. O Sr. Morales estava em
Porto Rico, e também não entrou mais em contato. Carlos, o irmão mais velho,
fora o único a conseguir telefonar... mas como ele trabalha nas forças armadas,
não poderá retornar para casa. A única certeza de Alex é que seu irmão esta
vivo. E sem contato com o restante da família, restou a ao adolescente cuidar
da sobrevivência das irmãs mais novas e manter a calma e cabeças no lugar ~ a
dele, principalmente.
Em meio à desolação, ao desespero e a fome, será que Alex conseguiria
manter os três a vivos até a ajuda chegar?
Perceberam que no resumo eu não falei da Miranda, protagonista do primeiro livro da série? Poisé! Acontece
que em Os vivos e os mortos, o
protagonista é Alex, que não tem
nada tem a ver com a Miranda e nem mora na mesma região que ela. Aqui, no
segundo volume da série, a gente tem a visão do que aconteceu em uma cidade
grande, e não mais em uma cidade interiorana. Somos inseridos no ambiente Nova
York, a grande cidade americana. Ou seja, não é uma continuação, maaaas, é
importante que se leia o primeiro livro, pois é nele que se aprofunda mais a
história do antes da colisão. Outra diferença dos livros, é que agora ele não é
mais um diário (uhuu!). A história agora é contada em terceira pessoa, mas ainda dividida em datas.
Caos, morte e sobrevivência são as palavras para descrever este livro. Como
a cidade é grande, o caos e a confusão são maiores. Por esse mesmo motivo, o número
de mortes também é. E sobrevivência é a ordem para todos. Não importa como,
todos querem sobreviver. E aqui a família Morales precisa ser forte. Eles não
são ricos, e não tem muitos recursos para conseguir comida e muito menos um
passe para um lugar seguro. Alex assume o papel de chefe da família, afinal,
ele é o mais velho. E esse papel traz responsabilidades. Tudo o que ele decide,
se tiver uma consequência ruim, será por erro dele. E ele precisa pensar e agir
rápido, para poder proporcionar uma possível salvação para as irmãs.
É desesperador ver e acompanhar tudo o que os três têm que enfrentar. Não
são coisas fáceis, e muitas vezes eu lia o livro com o coração na mão, torcendo
para que tudo desse certo. E uma das piores coisas era acompanhar o drama que
eles viviam sem saber se os pais estavam vivos.
Outro ponto bastante abordado no livro foi a religiosidade e a fé. Briana
era muito devota e rezava bastante, além de acreditar muito em milagres. Alex e
Julie rezavam com frequência, e iam à igreja, mas não eram fervorosos. Falando
na Julie, a irmã caçula, admito que ela foi a personagem que mais me
surpreendeu. Birrenta e mimizenta, ela amadureceu de uma forma tão legal que no
final eu já torcia por ela. Acho que isso ~amadurecer~ é uma das consequências
do fim do mundo. E quero destacar também
a amizade de Alex e Kevin. Kevin era um menino rico que ajudava, mesmo sem precisar,
a família de Alex a sobreviver.
Os dois livros são excelentes. Os dois livros são desesperadores. E os
dois livros trazem famílias fortes. Mas no final, eu terminei a leitura deste
concluindo que a história de Alex mexeu mais comigo e me agradou mais, embora a
história e a trajetória da Miranda tenham sido bem mais difíceis e árduas. Não se
deixem enganar pela capa bonitinha e delicada, a história não é só amorzinho! A
distopia é forte, mas perfeita para os amantes dos livros do gênero!
Enfim... nada é garantido na história. As pessoas podem morrer de uma
linha a outra, em questão de segundos. A comida pode acabar. A água pode
congelar. E as pessoas podem desaparecer. Mas uma coisa eu posso garantir: vocês
irão se viciar! (e quem sabe, enlouquecer junto comigo na espera pelos próximos
dois livros! ALÔ BERTRANDOBRASIL!).

Excelente! Leia Agora!
.
.
Me acompanhe nas redes sociais: facebook | instagram | skoob | twitter
E lembre-se: Esta postagem é válida para o TOP COMENTARISTA - SETEMBRO!! Boa Sorte!
Mesmo com a mudança de protagonista e o livro não ser mais um diário, continuo não me interessando por essa série, como eu disse na resenha do primeiro volume, não curto distopia...
ResponderExcluirBjos!
Oi, Ellen!!
ResponderExcluirGostei muito de conhecer esse livro parece um história interessante onde uma uma família simples tem a vida completamente mudada por uma série de catástrofes que a terra sofre. Achei muito legal a resenha por não colocar nenhum spoilers do primeiro livro. Quero muito ler esse livro em um futuro próximo.
Beijoss
Oi Ellen, eu não sei o que pensar de uma continuação que não é continuação, isso é novo pra mim (não ter nem participação dos personagens do livro anterior), só posso supor que em cada livro a história tem inicio, meio e fim, mas como vc disse pra não me enganar com a capa amorzinho rs, o fim é preocupante :/ O bom é que os dois livros te prenderam, esse até mais que o outro e caso eu queira ler uma distopia interessante já tenho esses livros como dica ;)
ResponderExcluirEsses livros estão me deixando bem interessada nas histórias. Parece ser muito bom. E já curto livros nesse estilo, então acho que iria gostar de ler. Mas se tem uma coisa que adoro é quando a situação é tão desesperadora que te deixa de coração na mão, sofrendo e torcendo pra tudo dar certo para os personagens. Se nesse livro tem isso deve ser muito bom de ler.
ResponderExcluirEllen!
ResponderExcluirFiquei agoniada só em ler a resenha. Que tremendo drama e Alex tendo que segurar a barra em tudo.
Além de ser uma ficção plausível, o drama é tocante.
“A sabedoria só nos chega quando não precisamos mais dela.” (Che Guevara)
cheirinhos
Rudy
Ellen!
ResponderExcluirFiquei agoniada só em ler a resenha. Que tremendo drama e Alex tendo que segurar a barra em tudo.
Além de ser uma ficção plausível, o drama é tocante.
“A sabedoria só nos chega quando não precisamos mais dela.” (Che Guevara)
cheirinhos
Rudy
Oi, Ellen!
ResponderExcluirQue capas lindas! Apaixonada. Adoro esse gênero e a premissa desse livro me deixou muito curiosa. Claro que está na minha lista de desejados! E depois de ler seus comentários a respeito da obra, mais ansiosa fiquei. Resenha perfeita. Obrigada. Beijos.
Oi.
ResponderExcluirEu amei a capa do livro, mas infelizmente confesso que a Premissa não me conquistou não, mas ainda assim confesso que a coisa toda do choque na lua é impressionante, e eu amei essa parte, acho que ieeo dar uma chance em um futuro próximo com certeza.
Boa Tarde.