2017, Brasil.
Mais um sábado de trabalho na vida de Mariana. Porém,
um sábado atípico. Paro o resto do mundo, esse dia representa um grande evento:
um planeta recém-descoberto que está em rota de colisão com a Terra, ficará visível
a todos – um grande evento mundial. Para Mariana, esse dia apresenta outra
realidade: ela está grávida do seu quase ex-namorado – uma grande mudança na
sua vida. Naquele sábado, não foi só a vida de Mariana que mudou.
Na hora do almoço, 16 empregados da empresa entram no
elevador. E no exato momento da passagem do novo planeta, a energia cai, o
elevador para entre dois andares e junto com isso todos os telefones param de
funcionar. Presos e incomunicáveis dentro de um cubículo, eles não sabem que a
ajuda não chegará, e que o mundo, não é mais o mesmo.
Em alguns instantes, 10 dos presentes no elevador
desmaiam, em um surto coletivo. Os 6 que ficam em pé, entram em desespero. O
caos aumenta quando um dos desmaiados acorda... com olhos vazios, brancos e uma
sedenta fome de carne (humana). Sua humanidade se foi. Ele acordou do vale dos
mortos.
Esperar pela ajuda não é mais opção. Fugir e
sobreviver ao que quer que isso seja é prioridade. Será que alguém vai
sobreviver à volta dos mortos e conseguir sair desse prédio minado de monstros?
Esse é o primeiro livro que eu leio (e diga-se de
passagem, que eu conheço), escrito por um brasileiro, e que se passa no Brasil,
com a temática mortos-vivos. Confesso
que eu fiquei com um pouco de receio quando comecei a ler, não sabia bem ao
certo o que esperar, e imaginava que a história não seria boa. Ficava,
erroneamente, achando que o livro não chegaria aos pés de uma história ao
estilo the walking dead. Felizmente,
a história me surpreendeu. Não que seja uma super história revolucionária. Mas ela
me prendeu e me conquistou, da forma como deveria. Sabe aquele tipo de livro que parece uma
história de filme? Foi assim, durante toda a leitura (já fiquei imaginando
altas cenas no cinema!).
O que mais me agradou na obra, sem sombra de dúvidas,
foi o fato de que os personagens já conheciam histórias de zumbis, e já sabiam
mais ou menos como lidar com esses seres. Normalmente, em filmes ou séries do
gênero, os protagonistas desconhecem totalmente os zumbis. Nessas histórias
nunca existiram as lendas dos mortos vivos. Pensem bem, se hoje, na nossa
realidade, acontecesse algo que transformasse a maioria de nós em zumbis, já saberíamos
como matá-los correto? Afinal, a gente vê filmes e séries com essa temática o
tempo todo (eu, particularmente, sou formada em 7 temporadas de the walking dead e tenho 2 especializações
em fear). Então isso foi usado na
história. Os possíveis sobreviventes sabiam o que aquelas coisas eram e como
elas agiam. Ponto positivo!
Não quero dar muitos spoilers da história, mas vocês
podem esperar muito sangue, muito acontecimento inesperado, muita contaminação
e claro, muitos conflitos pessoais: tudo que uma boa história de zumbi precisa.
O livro inicial é bem curtinho, apenas 60 páginas. Mas
são suficientes para contar a história sem enrolação, e de uma forma que prende
o leitor e o deixa curioso para o próximo livro (são 5 no total!). Ele tem
início, meio e fim, e o que eu entendi é que ele é uma história extra à principal, que inicia no livro O vale dos mortos #1 – que aliás,
preciso e quero ler imediatamente!
Fãs de mortos vivos – e que estão à espera do
apocalipse zumbi, para mostrarem suas habilidades de combate – não percam tempo
e leiam o quanto antes essa obra! Vocês não vão se decepcionar!
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