“Isto é tudo o que sei sobre a França: Madeline, Amélie e Moulin Rouge. A Torre Eiffel e o Arco do Triunfo também, embora eu não saiba qual a verdadeira função de nenhum dos dois. Napoleão, Maria Antonieta e vários reis chamados Louis. Também não estou certa do que eles fizeram, mas acho que tem alguma coisa a ver com a Revolução Francesa, que tem algo a ver com o Dia da Bastilha. O museu de arte chama-se Louvre, tem o formato de uma pirâmide, e a Mona Lisa vive lá junto com a estátua da mulher sem braços. E tem cafés e bistrôs — ou qualquer nome que eles dão a estes — em cada esquina... Não é que eu seja ingrata, quero dizer, é Paris. A Cidade Luz! A cidade mais romântica do mundo.”
Anna Oliphant está em Paris.
Mas não porque quer, e sim por obrigação. Seu pai, famoso escritor americano (a
lá Nicholas Sparks <3), decide matricular Anna na escola Americana de Paris,
em seu último ano de colégio. Assim, Anna precisa deixar na América sua família,
sua melhor amiga e seu paquera. Contra sua vontade e sem falar um oui em francês, ela se encontra perdida
num país novo e cheio de desafios.
Felizmente, Anna logo faz amizade com um grupo de amigos já formados: Meredith (do dormitório ao lado), Josh e Rashimi (namorados) e Éttiene
St. Clair. Por mais que ela não queira, ao poucos vai se aproximando e
gostando cada vez mais de St. Clair – o garoto lindo que arranca suspiros de
todas com seu charme meio americano, meio parisiense e meio londrino. Só tem um problema. Éttiene namora Ellie – ex-melhor amiga de Rashimi e que
está na faculdade. Para fugir dos sentimentos por St. Clair, e às vezes da
solidão, Anna se refugia quase que diariamente nas salas de cinemas
parisienses, onde elabora suas críticas cinematográficas.
Anna e o beijo francês faz
parte de uma trilogia (Anna, Lola e Isla) muito romântica e fofa escrita pela autora
Stephanie Perkins. Essa é uma daquelas em que não se precisa seguir uma ordem
certa de leitura, embora seja legal começar pelo livro da Anna (eu fiz tudo ao
contrário e li primeiro Isla e o final
feliz e por último Anna e o beijo
francês, e deu certo!). Os personagens se mesclam entre os livros,
principalmente o livro da Anna e da Isla, pois ambos se passam na escola
Americana de Paris.
Voltando ao livro da Anna. Posso dizer que amei? Sim! A personagem da
Anna me conquistou desde o início, logo na primeira página. Já o par romântico,
Éttiene, custei um pouco mais. Ele é um garoto perfeito, com sotaque perfeito e
cabelo perfeito, então normalmente eu me apaixonaria instantaneamente. Mas a
indecisão dele ao decorrer do livro sobre terminar ou não seu namoro com Ellie para
ficar com Anna me torturou e me incomodou. Não gosto dessa indecisão. Se tu não
ama mais uma pessoa, para que enganá-la? Fora que isso magoava Anna, logo, me
magoava também. Apesar disso, a história dos dois é fofa e apaixonante (e vamos
ressaltar o cenário parisiense que meeeeeu deus! Parecia que eu estava lá, de
tão bem montados e explicados os cenários).
Um ponto muito positivo do livro é que não temos um foco somente no casal
principal, mas temos conhecimento sobre um pouquinho do que mais acontece na
escola e com os novos amigos de Anna. Aqui, gostaria de destacar Rashimi. A
menino no início parecia bem bléh,
mas evoluiu durante o um ano da passagem da história, e no final se tornou uma
grande personagem.
O romance se constrói bem. Passa por altos e baixos. Crises, encontros e
desencontros que nos prendem do início ao fim. É aquela história ótima para uma
tarde de domingo!

Ótimo!
Anna e o beijo francês | Stephanie Perkins
ISBN: 9788581637181 | Ano: 2017 | Páginas: 288 | Editora: Novo Conceito | Adaptação cinematográfica: Não
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